Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia no IAMSPE
Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia no IAMSPE

Neste texto, exploramos os detalhes da Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE). Discutimos a estrutura da residência, destacando a rotina através dos anos, rotações clínicas e cirúrgicas, aulas teóricas e muito mais! Continue no texto e conheça o programa.

A residência em Ginecologia e Obstetrícia no IAMSPE

Para entender mais sobre o programa de Ginecologia e Obstetrícia deste renomado hospital paulista, o Estratégia MED conversou com Ana Ruth, residente do primeiro ano, que compartilhou detalhes valiosos sobre essa residência. Com oito vagas por ano, o programa abrange três anos de treinamento. 

O IAMSPE é conhecido por sua excelência em Ginecologia, realizando numerosas cirurgias e procedimentos. O hospital, que atende frequentemente casos de alta complexidade, possui uma ampla estrutura e é reconhecido por suas práticas em Ginecologia, superando até a Cirurgia Geral em volume de procedimentos. Ana Ruth destaca que o hospital também oferece pré-natal de alto risco, atendendo pacientes de todas as faixas etárias

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Rotina através dos anos

O programa de Ginecologia e Obstetrícia do IAMSPE com sua experiência abrangente e rica em cirurgia, proporciona um sólido treinamento na área já no primeiro ano de residência. Ana Ruth avalia o primeiro ano sendo particularmente diversificado, já que os residentes passam 45 dias em cada serviço, incluindo Ginecologia, Puerpério, Pronto Socorro, Uroginecologia, PTGI, Mastologia e Oncologia Pélvica.

No segundo ano, a ênfase recai sobre a realização de procedimentos. Os residentes executam cirurgias ginecológicas, como histerectomias, com um dia dedicado semanalmente a essa prática. Os serviços são estruturados de forma a diferenciar claramente as responsabilidades de R1, R2 e R3, proporcionando uma progressão na complexidade das tarefas.

Além disso, o segundo ano inclui uma rotação no Hospital Estadual Vila Alpina (EVA), em que a carga de trabalho é substancialmente maior em comparação ao Hospital do Servidor, permitindo uma exposição mais ampla a casos de Obstetrícia.

O terceiro e último ano da residência marca uma transição, já que os residentes não estão mais envolvidos no centro obstétrico e não têm plantões noturnos. Essa etapa enfoca áreas como medicina fetal, reprodução assistida e uroginecologia. Há também um estágio opcional que os residentes podem escolher de acordo com seus interesses.

Um destaque notável é o serviço de Patologia do Trato Genital Inferior (PTGI), em que os residentes realizam colposcopia e têm a oportunidade de acumular horas para a prova de título de especialista antes mesmo de concluir a residência.

Plantões e Clima

No que diz respeito aos plantões, Ana Ruth compartilha que o R3 não tem plantões, enquanto o R1 e R2 enfrentam, em média, um plantão noturno por semana. Esses plantões ajudam a fortalecer a experiência prática, embora a carga horária semanal possa superar 60 horas em alguns momentos.

Sobre o ambiente e convívio, Ana Ruth ressalta que a interação com os chefes é geralmente positiva, embora, como em qualquer lugar, possa haver exceções. Ela enfatiza que a maioria dos chefes tem uma boa relação com os residentes.

Aulas teóricas e incentivo à pesquisa

As aulas também são uma parte importante da residência. As segundas-feiras são dedicadas às aulas dos residentes, enquanto as terças-feiras são reservadas para aulas ministradas pelos chefes do programa. Essas aulas são conduzidas online à noite

O programa também enfatiza a pesquisa acadêmica e oferece a oportunidade de realizar mestrado e doutorado, além de incentivar a publicação de artigos científicos. Os residentes não têm obrigações acadêmicas além do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), mas são encorajados a se envolver em pesquisas. 

Pontos positivos da Ginecologia e Obstetrícia no IAMSPE

Ana Ruth menciona que foi atraída pela disponibilidade de tecnologia avançada e pela oportunidade de aprender e praticar procedimentos mais complexos. Ela aprecia a acessibilidade a recursos, o acesso a materiais e a exposição a uma grande variedade de casos clínicos. Além disso, destaca a rede de contatos que os residentes têm a oportunidade de construir durante a residência, o que pode ser valioso para oportunidades futuras.

A residente também observa que o programa oferece uma experiência cirúrgica rica, especialmente durante o terceiro ano (R3), quando os procedimentos se tornam mais frequentes. Ana frisa que o programa se destaca em cirurgia minimamente invasiva (videocirurgia) e que a organização clara dos serviços durante os procedimentos evita conflitos entre residentes e garante que cada um saiba quais procedimentos realizar, promovendo autonomia.

Em resumo, a residência no IAMSPE oferece uma combinação de ensino teórico, experiência cirúrgica e oportunidades acadêmicas, tornando-a uma escolha atraente para aqueles que buscam uma formação completa em Ginecologia e Obstetrícia.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Santa Casa do IAMSPE com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Ana Ruth, atual residente dessa especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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