Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia na SCMSP
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia na SCMSP

Neste artigo, exploraremos a experiência na prestigiada Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) por meio do relato da residente Aline Farias. Abordaremos a divisão abrangente entre Ginecologia e Obstetrícia, a carga horária e os plantões, a parte teórica e prática da residência, a importância da produção científica, bem como a riqueza de casos clínicos no pronto-socorro da instituição. Continue no texto e saiba mais!

A residência em Ginecologia e Obstetrícia na SCMSP

Aline Farias, residente de primeiro ano, compartilha sua experiência na tradicional residência de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, uma das maiores instituições médicas da cidade.

Com 20 vagas anuais, a residência na Santa Casa se destaca por seu tamanho, em comparação com outras instituições que geralmente oferecem de 8 a 10 vagas. Aline descreve um ambiente agradável entre os residentes e destaca a proximidade com os preceptores e R+, que proporcionam orientação constante.

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Rotina através dos anos

A divisão bem estruturada entre Ginecologia e Obstetrícia é uma vantagem significativa da residência na SCMSP, permitindo que os residentes se concentrem em Obstetrícia no primeiro ano e explorem ambos os campos nos anos subsequentes. Aline também destaca a oportunidade de adquirir experiência prática em hospitais de baixa complexidade, como o Hospital São Luiz Gonzaga, conhecido como Hospital Jaçanã.

No primeiro ano, os residentes são imersos na Obstetrícia, com a oportunidade de participar ativamente de partos e procedimentos obstétricos. Aline explica que a divisão de trabalho é bem definida, com R1 geralmente realizando os partos e R2 auxiliando em procedimentos cirúrgicos.

Os plantões no primeiro ano são frequentes e variam em termos de horários e carga de trabalho. Alguns rodízios não incluem plantões noturnos, mas outros podem exigir plantões de fim de semana.

No segundo ano, a ênfase permanece na Obstetrícia, com uma redução na carga de plantões. A vivência em Ginecologia se intensifica no final, preparando os residentes para o terceiro ano.

No terceiro ano, ocorre uma mistura de experiências anteriores, com R3 supervisionando os residentes mais novos (R1 e R2). Além disso, os residentes têm a oportunidade de se envolver em laparoscopia e realizar atendimentos ambulatoriais. A cirurgia ginecológica é mais comum no R2 e R3.

Pontos positivos e negativos

Aline destaca que uma das maiores vantagens de escolher a residência na Santa Casa de São Paulo é a exposição a uma ampla gama de subespecialidades e a cultura médica diversificada da cidade

Ela ainda enfatiza a importância de se diferenciar em uma área específica, experiência que pode abrir portas para futuras oportunidades de carreira. Essa chance de se destacar em uma subespecialidade já é vista na residência da SCMSP, que oferece um ambiente enriquecedor e oportunidades únicas de aprendizado.

Sobre a parte teórica da residência, Aline observa que há aulas semanais, mas a abordagem depende do chefe do dia. Ela sente que a parte teórica poderia ser mais estruturada e deseja uma ênfase maior na produção científica e na pesquisa.

Carga horária e diversidade de casos

Quanto à carga horária, embora seja desafiadora, Aline considera que é gerenciável e que a instituição respeita as 60 horas semanais. Além disso, a ênfase é colocada na importância de não trabalhar mais de 24 horas consecutivas para garantir a saúde dos residentes.

Aline também destaca que o pronto-socorro da instituição é um dos maiores da América Latina e oferece uma exposição diversificada a casos clínicos e cirúrgicos. O pronto-socorro lida com uma variedade de situações, incluindo oncologia ginecológica, o que enriquece a experiência dos residentes.

Em resumo, a residência na Santa Casa de São Paulo oferece uma formação abrangente em Ginecologia e Obstetrícia, com desafios gerenciáveis na carga horária e uma ampla gama de experiências práticas, tornando-a uma escolha sólida para médicos em formação.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Aline Farias atual residente dessa especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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