Como é a Residência Médica de Cirurgia Plástica da USP-SP
Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Cirurgia Plástica da USP-SP

Neste texto, exploraremos a fascinante jornada dos residentes em Cirurgia Plástica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP-SP), descobrindo suas atribuições, especializações e o ambiente de aprendizado. 

Conversamos com o professor Antonio Rivas, que compartilhou detalhes sobre a rotina e os estágios mais marcantes. Além disso, abordamos a importância da prova de título e o reconhecimento profissional neste competitivo mercado. 

Conheça mais sobre o renomado programa de residência em Cirurgia Plástica da USP-SP, que oferece oportunidades para os residentes se tornarem cirurgiões plásticos bem informados e preparados para enfrentar os desafios da área. Continue no texto e saiba mais sobre essa jornada única e enriquecedora!

A residência em Cirurgia Plástica na USP-SP

O professor de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica do Estratégia MED, Antonio Rivas, embora tenha se formado na Universidade Federal de Santa Catarina, realizou a residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP-SP), onde também atuou como preceptor do programa. Ele compartilhou conosco a sua trajetória e suas experiências na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e trouxemos neste texto os principais pontos, acompanhe! 

Rivas destacou o aumento de vagas para a residência em Cirurgia Plástica em São Paulo nos últimos anos, sobretudo na USP-SP, que conta atualmente com 7 vagas anuais, com duração de três anos. Além disso, a instituição conta com uma diversidade de candidatos, incluindo graduados em outras instituições e médicos estrangeiros.

Ao abordar a aprovação no processo seletivo da USP-SP para Cirurgia Plástica, Rivas enfatizou que o segredo é estudar com dedicação e evitar procurar soluções mágicas. Quanto à seleção, o professor garantiu que não há privilégios para candidatos internos, sendo a prova e a entrevista objetivas e transparentes, valorizando o desempenho e o currículo dos participantes.

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Clima e hierarquia na residência

Sobre a hierarquia na residência, Rivas destacou o ambiente colaborativo e familiar entre os residentes da FMUSP, apesar de existir a competição típica do ambiente médico. Porém, não há sabotagem ou comportamento negativo. Ele ainda mencionou que a residência em Cirurgia Plástica não diferencia candidatos que fizeram a graduação na instituição ou em outras, garantindo igualdade de oportunidades.

A pluralidade de experiências e o foco no aprendizado tornam o programa atrativo e enriquecedor para todos os candidatos. Ele enfatizou que todos os residentes operam, realizando diversos tipos de cirurgias, desde plásticas até reconstrutoras, o que torna a residência uma experiência completa. Já o volume de cirurgias é impressionante, com aproximadamente 500 a 600 cirurgias por mês para serem distribuídas entre os residentes.

Rivas descreveu a hierarquia como R1 – primeiro ano de residência em cirurgia plástica – operando queimaduras e pequenas cirurgias, R2 – segundo ano – cuidando das feridas do hospital e iniciando a prática em microcirurgia, e o R3 – terceiro ano – dominando cirurgias estéticas e trabalhando em microcirurgia avançada.

Dia a dia

Rivas esclareceu que a residência do HC é focada em cirurgias reparadoras, mas isso não impede que os residentes realizem cirurgias estéticas em outros hospitais ou em suas práticas particulares. Ele ainda destacou a importância do conhecimento em cirurgia reconstrutora, que fundamenta grande parte da cirurgia plástica, e demonstrou que a diversidade de atribuições na residência é um dos pontos fortes da especialidade.

O professor também mencionou a existência de subespecializações em rinoplastia, órbita palpebral e microcirurgia, sendo essas as mais concorridas e valorizadas. No entanto, a maioria dos profissionais da USP-SP possuem conhecimento diversificado na residência, que já abrange várias subespecialidades.

A microcirurgia foi ressaltada como uma prática essencial na residência, com preceptores atuando como assistentes nos procedimentos, garantindo um aprendizado mais completo. Essa experiência é um diferencial no mercado, proporcionando segurança e reconhecimento profissional aos residentes.

Quanto à carga horária e ao ambiente de trabalho, a Cirurgia Plástica foi descrita como mais satisfatória do que a Cirurgia Geral. Os residentes se sentem mais responsáveis e reconhecidos pelo trabalho realizado. Apesar de algumas escalas de plantão no R3 e R4, a carga horária pode ser intensa, especialmente devido às cirurgias de emergência.

Além da prática, a residência possui reuniões semanais com residentes e convidados renomados, estimulando a discussão de casos e a troca de conhecimentos. Como um todo, a residência na USP-SP proporciona um contato mais próximo com profissionais experientes e reconhecidos na área, o que torna os egressos mais confiantes e aptos a trabalhar em hospitais renomados, facilitando sua inserção no mercado de trabalho, sobretudo após a prova de título, requisito essencial para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Na USP-SP, os estágios mais encantadores e apaixonantes da residência, mencionados pelo professor Antonio Rivas, foram o de reconstrução mamária, que oferece um volume e diversidade de casos impressionantes, e o de microcirurgia reconstrutiva, igualmente desafiador e gratificante.

Mercado de trabalho

Sobre o mercado de trabalho, foi mencionado que este está saturado com muitas escolas de cirurgia plástica menores, porém, as instituições reconhecidas e com residências completas, como a USP-SP, têm maior prestígio. O mercado exige competência e perseverança para se destacar.

No geral, a residência em Cirurgia Plástica na USP-SP foi descrita como uma experiência enriquecedora e gratificante, oferecendo aos residentes a oportunidade de se tornarem profissionais bem informados e capacitados para enfrentar os desafios da área e um futuro promissor.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Cirurgia Plástica da USP-SP com o bate-papo “Vida de Residente” entre o nosso coordenador pedagógico Joshua Viana e o Prof. Dr. Antonio Rivas, que realizou a residência da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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