Resumo de aterosclerose: manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e mais!

Resumo de aterosclerose: manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e mais!

Quer aprender mais sobre a aterosclerose e como pode aparecer na prática clínica e nas provas de residência médica? Veja o artigo que o Estratégia MED preparou para você!

Dicas do Estratégia MED para provas

Se quiser maximizar seu tempo nesse momento, foque nos seguintes tópicos do artigo:

  • Fatores de risco para desenvolvimento da aterosclerose
  • Fisiopatologia da aterosclerose
  • Tratamento

Definição de aterosclerose

A aterosclerose, mais que uma doença, é a base de boa parte das doenças cardiovasculares, tais como a síndrome coronariana crônica e o infarto agudo do miocárdio.

Ela é uma arteriosclerose, ou seja, provoca o espessamento e a perda de elasticidade da parede arterial e pode comprometer todas as artérias de médio e grosso calibre no corpo humano. 

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Epidemiologia e fisiopatologia 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, e a grande maioria delas podem ser atribuídas à presença de aterosclerose. 

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença são a dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo e hipertensão arterial sistêmica, idade avançada e sexo masculino.

Seu início é disparado por um processo inflamatório sistêmico, que leva a ativação do endotélio e o recrutamento de monócitos. Tais células se diferenciam em macrófagos, que captam partículas de LDL presentes na corrente sanguínea.

Ao fagocitar essas substâncias, há oxidação e produção de citocinas pró-inflamatórias, que, em conjunto, levam à formação da placa de ateroma, presente no subendotélio.

Essas placas podem se manter estáveis por um longo período, sem crescer ou crescendo lentamente até levar à oclusão do vaso. É possível que sejam instáveis, ou seja, podem se romper espontaneamente, causando trombose, oclusão e infarto antes da estenose trazer repercussões hemodinâmicas. 

Manifestações clínicas

A aterosclerose é uma doença assintomática por excelência, evoluindo silenciosamente por muitos anos. Os sintomas aparecem após a oclusão causada pelas placas de ateroma ou por sua ruptura. 

Assim, é possível que haja sintomas isquêmicos crônicos, como a angina estável relacionada ao esforço, ou eventos agudos, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular encefálico isquêmico. 

Diagnóstico

Na aterosclerose sintomática, ou seja, naqueles pacientes com sinais e sintomas de isquemia, é preciso analisar onde há oclusão e quanto essa obstrução afeta o vaso. Assim, além da história e exame físico, faz-se necessário mais exames complementares.

Os principais exames para avaliar a aterosclerose são a angiotomografia, a cineangiocoronariografia e a cintilografia de coronárias. Outros exames que podem ajudar na avaliação são a ultrassonografia com doppler colorido e testes ergométricos. 

Quanto aos pacientes assintomáticos, recomenda-se apenas a triagem pelo perfil lipídico nos pacientes:

  1. Homens acima dos 40 anos e mulheres acima de 50 anos;
  2. Com diabetes mellitus;
  3. Com história familiar de hipercolesterolemia familiar ou doença cardiovascular precoce;
  4. Com síndrome metabólica;
  5. Hipertensos; e
  6. Com doenças inflamatórias crônicas.

Tratamento da aterosclerose

O tratamento da doença aterosclerótica envolve mudanças de estilo de vida, como dieta saudável, perda de peso, cessação de tabagismo e prática regular de atividades físicas.

Nos pacientes que têm diabetes mellitus ou hipertensão arterial, a doença deve ser bem controlada. Em pacientes com algumas apresentações de doença aterosclerótica, como infarto agudo do miocárdio prévio, deve-se administrar antiagregantes plaquetários, sendo que o principal fármaco é o ácido acetilsalicílico.

Já naqueles com doença cardiovascular aterosclerótica clínica, LDL igual ou maior a 190 mg/dL, LDL entre 70 a 189 mg/dL em pacientes com 40 a 75 anos diabéticos ou com risco cardiovascular estimado em 10 anos igual ou superior a 7,5%, é recomendado o uso de estatinas, como atorvastatina e sinvastatina.

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Referências bibliográficas:

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