Está interessado nas provas de Residência Médica e quer saber um pouco mais sobre o assunto? Então confira esse artigo do Estratégia MED para ficar por dentro de tudo!
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Como conseguir o título da especialidade Médica?
Existem dois modos:
• Após o término da residência médica; e
• Através da prova de título das especialidades.
O que é residência médica?
A residência médica é mais um tipo de pós-graduação disponível aos alunos recém-formados em medicina, nesse meio os estudantes irão colocar em prática o que já aprenderam na faculdade.
Além de vivenciar o dia a dia no hospital, a residência é uma das formas de se conseguir a especialização desejada.
Quem é responsável pela residência médica?
O gerenciador desta pós-graduação é o Ministério da Educação (MEC), mas quem realmente o regulamenta é a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
As Especialidades médicas mais procuradas:
- Clínica Médica – 11,2%
- Pediatria – 10,3%
- Cirurgia Geral – 8,9%
- Ginecologia e Obstetrícia – 8%
- Anestesiologia – 6%
- Medicina do Trabalho – 4,2%
- Ortopedia e Traumatologia – 4,1%
- Cardiologia – 4,1%
- Oftalmologia – 3,6%
- Radiologia e Diagnóstico por Imagem – 3,2%
Especialidades de acesso direto:
São aquelas em que o médico pode se inscrever sem ter nenhuma especialidade prévia. Qualquer médico pode se candidatar nos concursos dessas essas especialidades.
Especialidades com pré-requisito:
Algumas especialidades exigem que uma outra especialização já tenha sido concluída. Por isso, o pré-requisito. Tanto especialidades clínicas quanto cirúrgicas podem exigir pré-requisitos para ingresso.
Processo seletivo – como se preparar?
O processo seletivo para entrar em uma residência médica é dividido em fases. Confira:
Prova Teórica:
Demanda de conhecimentos gerais, como: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina Preventiva e Social.
Análise Curricular:
Essa avaliação demanda do candidato um currículo com diversas atividades e projetos feitos por ele. Cada critério de avaliação varia de acordo coma instituição e seu respectivo processo seletivo.
Prova prática e/ou entrevista:
Muitas das instituições mais concorridas colocam a prova prática ou a entrevista como um processo de avaliação.
Análise Curricular – O que você precisa saber?
Os modelos recomendados são: Lattes, voltado ao público acadêmico, e o Vitae, modelo padrão.
O que será analisado:
- Trabalhos em Congressos;
- Participação em congressos, apontando quais;
- Língua estrangeira;
- Monitoria;
- Estágios;
- Extensão – programas voluntários;
- Bolsa de Pesquisa – sendo ideal para aqueles que têm interesse em pesquisa;
- Cursos Extracurriculares;
- Histórico escolar;
- Participação estudantil;
- Prêmios; e
- Publicações.
É importante que o estudante de medicina já se preocupe com o seu currículo desde o primeiro ano da faculdade, assim ele vai conseguir fazer mais atividades e projetos que contam muito na hora da análise curricular.
Como conciliar os estudos com o dia a dia?
Primeiro de tudo, o importante é nunca se desesperar, se isso acontecer o aluno pode não conseguir se programar ou se organizar para o que está por vir. O que você pode fazer é:
- Se informar quanto às datas dos processos que irá participar;
- Descobrir o método de estudo que melhor lhe serve;
- Checar seus horários e ver quanto tempo você tem para estudar sem prejudicar suas outras atividades; e
- Saber otimizar bem o seu tempo, separando tempo para estudo e para lazer.
Ou seja, o segredo para se organizar é sempre manter o equilíbrio, por mais que estudar intensamente seja necessário, o lazer é fundamental para manter a sua saúde mental não ser sobrecarregada e afetar seu dia a dia.
Perguntas frequentes sobre a Residência Médica:
- Carga horária – são 60h semanais somadas entre a carga horária geral e plantões;
- Férias – a lei garante 30 dias por ano;
- Valor da bolsa – R$3.330,43;
- A Residência é obrigatória? – Não, ela é feita para quem pensa em se especializar; e
- Quanto tempo um médico faz residência? – Em média de 2 a 3 anos.
Dados da Residência Médica em 2019
Em 2019 a Revista Consensus levantou os dados colhidos pelo Sistema Informatizado da Comissão Nacional de Residência Médica (SisCNRM) e Sistema de Informações Gerenciais do Pró-Residência (SIGResidências) sobre todo o cenário de residência médica no Brasil.
Informações como o número de programas, de residentes, especialidades, áreas de atuação, vagas autorizadas, vagas ocupadas, vagas ociosas e também o financiamento dos programas foram divulgadas. Confira algum desses dados abaixo.
Foram contabilizados ao todo:
- 709 instituições;
- 6.499 programas de residência médica;
- 56.255 vagas autorizadas;
- 40.333 vagas ocupadas; e
- Só 5% dos municípios brasileiros oferecem programas de Residência Médica.
As vantagens de fazer Residência Médica:
- O aluno ganhará o tão sonhado título de especialização;
- A experiência que o estudante vivenciará é completamente diferente do que se tem na sala de aula quando se está na faculdade;
- É uma pós-graduação remunerada; e
- Por fim, o residente terá uma formação muito rica, já que encontrará diferentes casos em seu dia a dia e assim testará seu aprendizado.
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