Resumo sobre Sistema Circulatório: definição, tipos de circulação e mais!
Fonte: CHATGPT

Resumo sobre Sistema Circulatório: definição, tipos de circulação e mais!

Fala, doc! Pronto para explorar mais um tema essencial? Hoje o foco é o sistema circulatório, a rede vital que transporta sangue, oxigênio e nutrientes por todo o corpo. Formado pelo coração, artérias, veias e capilares.

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Definição de Sistema Circulatório

O sistema circulatório é responsável por garantir o transporte contínuo de sangue por todo o corpo, desempenhando funções essenciais para a manutenção da vida. Ele distribui oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos, além de remover dióxido de carbono e outros resíduos metabólicos. Esse sistema funciona como uma rede fechada, na qual o sangue circula continuamente entre o coração e os diversos tecidos.

O coração é o órgão central do sistema circulatório, funcionando como uma bomba que impulsiona o sangue por meio dos vasos sanguíneos. As artérias, que partem do coração, levam sangue rico em oxigênio e nutrientes para as diferentes partes do corpo. Ao se ramificarem, essas artérias tornam-se menores, originando os capilares, que são vasos extremamente finos e permitem a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos.

Após a passagem pelos capilares, o sangue é recolhido por veias, que se unem em vasos maiores à medida que se aproximam do coração, completando o ciclo. As veias têm a função de transportar o sangue de volta ao coração, agora contendo dióxido de carbono e resíduos que serão eliminados ou processados pelo organismo.

O sistema circulatório humano é composto por uma rede complexa de vasos sanguíneos que desempenham funções específicas essenciais para o transporte de sangue, nutrientes, gases e resíduos. As estruturas vasculares podem ser classificadas em artérias, veias e capilares, cada uma com características anatômicas e funcionais distintas que atendem às suas respectivas funções no organismo.

Artérias

As artérias são vasos que transportam sangue do coração para os tecidos e órgãos. A principal característica das artérias é a sua capacidade de suportar alta pressão sanguínea, resultante da força gerada pela contração ventricular. As paredes das artérias são espessas e compostas por três camadas, conhecidas como túnicas:

  • Túnica íntima: A camada mais interna, composta por um endotélio simples (células epiteliais pavimentosas) que forma uma barreira semipermeável, permitindo a troca de substâncias e regulando a interação do sangue com a parede do vaso. A camada subendotelial, composta de tecido conjuntivo frouxo, pode conter também células musculares lisas.
  • Túnica média: Esta camada é a mais espessa nas artérias e é composta principalmente por células musculares lisas organizadas em camadas concêntricas. Essa configuração permite que as artérias sejam altamente elásticas e capazes de se contrair e relaxar, o que é crucial para regular a pressão arterial e o fluxo sanguíneo. Além disso, a presença de fibras elásticas nesta camada confere resistência e permite que as artérias se expandam durante a sístole e retornem à sua forma original na diástole.
  • Túnica adventícia: A camada externa das artérias é composta por tecido conjuntivo denso que fornece suporte e protege o vaso. Essa camada contém fibras colágenas e elásticas, além de vasa vasorum (vasos que suprem a própria parede arterial com nutrientes e oxigênio).

À medida que as artérias se ramificam, elas se tornam arteríolas, que têm paredes mais finas e menos elásticas. O tônus muscular das arteríolas é regulado por fatores neurais e hormonais, permitindo um controle refinado do fluxo sanguíneo para os tecidos, especialmente em resposta a demandas metabólicas variáveis.

Capilares

Os capilares são os vasos mais finos do sistema circulatório e têm a função crítica de facilitar as trocas de gases, nutrientes e resíduos entre o sangue e os tecidos. Os capilares são formados por uma única camada de células endoteliais, o que minimiza a distância que os gases e nutrientes precisam percorrer para se difundir entre o sangue e as células. Essa configuração permite que os capilares apresentem uma área de superfície muito grande em relação ao volume, maximizando as trocas de substâncias.

Existem diferentes tipos de capilares, cada um adaptado para funções específicas:

  • Capilares contínuos: Encontrados na maioria dos tecidos, como músculos e cérebro, possuem uma parede contínua, permitindo a passagem de pequenas moléculas, como água e gases, através de junções intercelulares.
  • Capilares fenestrados: Contêm poros ou fenestras na parede, que aumentam a permeabilidade, permitindo a passagem de macromoléculas. Esses capilares são encontrados em locais onde ocorre troca rápida de substâncias, como os rins e intestinos.
  • Capilares sinusoides: Presentes em órgãos como o fígado e baço, têm paredes descontínuas e espaços amplos entre as células endoteliais, permitindo a passagem de células e grandes moléculas.

Os capilares se reúnem em vênulas, que iniciam o processo de retorno do sangue ao coração. O fluxo de sangue nos capilares é relativamente lento, o que facilita as trocas metabólicas.

Veias

As veias são responsáveis por transportar o sangue de volta ao coração, geralmente sob baixa pressão. Elas têm paredes mais finas e menos musculares em comparação com as artérias. As veias são compostas pelas mesmas três camadas, mas com algumas diferenças significativas:

  • Túnica íntima: Semelhante às artérias, mas frequentemente menos espessa. Muitas veias, especialmente nas extremidades, possuem válvulas que ajudam a prevenir o refluxo sanguíneo, assegurando que o sangue flua em direção ao coração.
  • Túnica média: É mais fina nas veias, contendo menos células musculares lisas e fibras elásticas. A menor quantidade de músculo liso reflete a pressão mais baixa que as veias suportam, permitindo uma maior distensibilidade.
  • Túnica adventícia: É a camada mais espessa nas veias, composta por tecido conjuntivo que fornece suporte estrutural e integra as veias aos tecidos circundantes.

As veias são frequentemente acompanhadas por artérias e, em algumas regiões, têm vasa vasorum que fornecem suprimento sanguíneo à parede venosa. O retorno venoso é facilitado pela ação da musculatura esquelética circundante e pela pressão negativa gerada pela inspiração, que ajuda a puxar o sangue das veias para o coração.

A interação entre artérias, capilares e veias é fundamental para a eficiência do sistema circulatório. O sistema cardiovascular é regulado por múltiplos fatores, incluindo a atividade neural e hormonal, que ajustam o tônus vascular e a distribuição do fluxo sanguíneo conforme as necessidades metabólicas do organismo.

Circulação pulmonar

A circulação pulmonar, também conhecida como pequena circulação, é responsável por conduzir o sangue pobre em oxigênio dos tecidos até os pulmões para que ocorra a troca gasosa. Esse ciclo inicia-se no ventrículo direito do coração, que bombeia o sangue para a artéria pulmonar. Ao contrário das outras artérias do corpo, a artéria pulmonar transporta sangue venoso, ou seja, rico em dióxido de carbono (CO₂) e pobre em oxigênio.

Nos pulmões, a artéria pulmonar se ramifica em capilares que envolvem os alvéolos pulmonares. É nesses capilares que ocorre a hematose, processo pelo qual o dióxido de carbono é eliminado e o sangue recebe oxigênio. 

Em seguida, o sangue oxigenado retorna ao coração pelas veias pulmonares, que desembocam no átrio esquerdo, completando o ciclo da circulação pulmonar. Esse processo garante a oxigenação contínua do sangue, essencial para a sobrevivência dos tecidos.

Circulação sistêmica

A circulação sistêmica é responsável por transportar sangue oxigenado a todos os tecidos do corpo, promovendo a entrega de nutrientes essenciais e a remoção de resíduos. O fluxo sanguíneo é iniciado no ventrículo esquerdo, onde o sangue oxigenado é ejectado para a aorta, a maior artéria do corpo. 

A aorta se ramifica em diversas artérias que irrigam órgãos e sistemas, incluindo a circulação coronária (que fornece sangue ao miocárdio), a circulação cerebral (que assegura a oxigenação do cérebro) e a circulação renal (que permite a filtração e excreção de resíduos nos rins).

À medida que o sangue percorre os vasos, ocorrem trocas dinâmicas de gases e nutrientes nos capilares, onde a pressão sanguínea diminui progressivamente. Essa diminuição é essencial para facilitar a troca de O₂, CO₂, nutrientes e metabólitos entre o sangue e as células, sendo influenciada por diversos fatores, incluindo a atividade metabólica dos tecidos e a regulação neural e hormonal.

Regulação do sistema circulatório

A regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo é um aspecto crucial da fisiologia cardiovascular. O sistema nervoso autônomo desempenha um papel vital nesse processo, com a ativação do sistema simpático resultando em vasoconstrição e aumento da frequência cardíaca, enquanto o sistema parassimpático provoca vasodilatação e diminuição da frequência cardíaca. 

Hormônios como adrenalina, norepinefrina e angiotensina II são fundamentais na modulação do tônus vascular e na resposta a situações de estresse físico ou emocional.

Mecanismos locais também contribuem para a regulação do fluxo sanguíneo. A autoregulação permite que os tecidos ajustem o fluxo sanguíneo em resposta a suas próprias necessidades metabólicas, através da produção de metabólitos vasodilatadores, como o óxido nítrico, que relaxa o músculo liso vascular e aumenta o fluxo sanguíneo.

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Referências

JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

KOEPPEN, B.M.; STANTON, B.A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 864 p

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