Bartolinite: o que é, causas e sintomas!

Bartolinite: o que é, causas e sintomas!

Quer descobrir tudo sobre a bartolinite? O Estratégia MED separou para você as principais informações sobre o assunto. Acompanhe este texto e descubra!

O que é bartolinite?

Bartolinite é a formação de um cisto, ou seja, um nódulo com conteúdo líquido, nas glândulas de Bartholin, que se localizam na vulva, na base dos pequenos lábios. A  função de tais glândulas é a lubrificação vaginal, pois secretam muco. 

O que causa a bartolinite?

O que causa a bartolinite?

A bartolinite não infeccionada pode ocorrer por uma mera obstrução do ducto de Bartholin, impedindo a saída do muco da glândula, o que leva ao acúmulo de secreção e consequente inflamação da região. 

Já a bartolinite infeccionada pode ocorrer após relações sexuais desprotegidas, pois as bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis são capazes de infectar a glândula de Bartholin.

Também a higiene inadequada da região pode causar a bartolinite, por contaminação de bactérias intestinais na área genital, o que pode levar a infecções. 

Quais os sintomas da bartolinite?

Na grande maioria das vezes, a bartolinite é assintomática, sendo descoberta pela paciente que encontra um pequeno nódulo na vulva acidentalmente ou pelo médico ao passar por um exame ginecológico de rotina.

Entretanto, quando é sintomática, pode causar dispareunia, que é sentir dor ao ter relações sexuais, pode ser dolorosa ao caminhar ou sentar e em infecções mais avançadas, pode levar a quadros febris. Na inspeção, é possível observar na vulva um abaulamento, com temperatura local aumentada e com dor à palpação

O diagnóstico da bartolinite é meramente clínico, visto que é possível fazê-lo apenas com o exame físico ginecológico, durante as etapas de inspeção e de palpação.

Tratamento

Na hipótese de a bartolinite ser assintomática, a conduta é meramente expectante, pois tende a se resolver de forma espontânea. Porém caso surjam sintomas, deverá haver intervenção médica. 

Na presença de sintomas, pode-se utilizar antibioticoterapia. O antibiótico de escolha depende principalmente de se estabelecer, pela história clínica, qual bactéria pode estar colonizando o local. 

Assim, se houver mais risco para as ISTs, pode-se usar ceftriaxona, azitromicina e metronidazol, a critério clínico. Se o risco for maior para colonização de bactérias intestinais, sendo a E. coli a mais importante, é possível usar trimetoprim-sulfametoxazol ou amoxicilina- clavulanato associado a clindamicina. Além disso, é possível prescrever analgésicos orais para alívio dos sintomas. 

Caso haja abscesso no local, sua drenagem deve ser feita obrigatoriamente. Em casos de grande recorrência de bartolinite, é possível fazer tratamento cirúrgico dessa condição. Inicialmente, a técnica a ser utilizada é a da marsupialização da glândula de Bartholin, que consiste em fazer uma abertura nas glândulas para evitar o acúmulo de líquidos. 

Na hipótese de se realizar a marsupialização e ainda houver recidivas da bartolinite, a paciente pode ser submetida à bartolinectomia, cirurgia responsável por retirar completamente as glândulas de Bartholin. 

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