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O que é hipotermia?
A hipotermia caracteriza-se pelo achado de temperatura axilar inferior a 35,5ºC ou retal abaixo de 36ºC. Entre 34ºC e 35,5º, trata-se de uma hipotermia leve, de 30ºC a 34ºC, moderada, e abaixo dos 30ºC, severa.
Quais são as causas da Hipotermia?
A hipotermia tem diversas causas, porém a principal delas é a exposição prolongada ao frio intenso. Entretanto, há outras que precisam ser citadas como doença de Parkinson, desnutrição, hipotireoidismo, hipoglicemia, consumo excessivo de álcool, traumas, etc.
Quais são os sintomas?
Na hipotermia leve, há a presença de tremores leves, lentificação dos movimentos, dormência nas extremidades devido à má perfusão sanguínea e fadiga.
Na hipotermia moderada, ocorrem tremores bruscos, dificuldades de fala, queda de frequência respiratória e cardíaca, e descontrole sobre os movimentos corporais.
Na hipotermia severa, ocorre perda do controle sobre os movimentos, perda da consciência, parada cardiorrespiratória e dilatação de pupilas.
Como é o tratamento para Hipotermia?
O tratamento consiste em reaquecimento passivo, reaquecimento externo ativo e reaquecimento interno ativo.
O reaquecimento passivo consiste no uso de cobertores e mantas metalizadas para o aquecimento do paciente e geralmente é a primeira forma de aquecimento a ser realizada, pois pode ser feita no próprio local de atendimento. Entretanto, a elevação de temperatura ocorre de forma muito lenta, de maneira que é necessário associá-la a outros métodos.
O reaquecimento externo ativo usa formas de se aquecer o meio externo ativamente, com a utilização de aquecedores, cobertores aquecidos, imersão em água morna, compressas quentes, entre outros.
Já o reaquecimento interno ativo consiste na administração endovenosa de fluidos aquecidos, como soro fisiológico, ou lavagem estomacal com fluido aquecido. No caso de fluidos endovenosos aquecidos, é necessário muito cuidado com o controle da temperatura do líquido, pois pode levar à hemólise, o que agrava a condição do paciente.
Existe o reaquecimento extracorpóreo por bypass, porém é uma técnica muito pouco disponível e pouco relevante em nosso meio.
Quais os riscos?
O principal risco associado à hipotermia, em especial com relação à forma mais severa, é a morte decorrente de parada cardiorrespiratória. Além disso, como há uma má perfusão dos tecidos, é possível que haja danos ao sistema nervoso central e rins, por exemplo.
Entretanto, a reanimação do paciente hipotérmico, se feita de forma cuidadosa, pode fazer com que o paciente não tenha qualquer sequela, pois há vários relatos na literatura médica de hipotermias severas revertidas com total sucesso, devido ao efeito neuroprotetor das baixas temperaturas. Assim, uma equipe bem treinada e preparada para essas situações consegue minimizar as consequências dessa condição.
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