Quer descobrir tudo sobre o teste do pezinho? O Estratégia MED separou para você as principais informações sobre o assunto. Acompanhe este texto e descubra!
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O que é o teste do pezinho?
O teste do pezinho, um dos componentes da triagem neonatal – que também inclui o teste da orelhinha, o teste do olhinho e o teste do coraçãozinho – detecta, por meio da coleta de um pouquinho de sangue dos pés do bebê, diversas doenças que podem ser identificadas no recém-nascido e que, quando diagnosticadas precocemente, têm melhor prognóstico, pela possibilidade de ofertar atenção especializada desde o nascimento.
Esse teste que está amplamente distribuído no Sistema Único de Saúde (SUS), é obrigatório para todos os recém-nascidos, deve ser realizado entre o 3º e 5º dia de vida da criança e pode ser coletado em qualquer Unidade Básica de Saúde.
Para que serve o teste do pezinho?
O teste do pezinho tem como princípio fundamental a rápida identificação de doenças congênitas de maneira que o bebê possa ser atendido por centros de atenção especializada, o que irá possibilitar uma melhor expectativa no desenvolvimento dessa criança.
Isso ocorre porque, caso o teste do pezinho venha com alguma alteração, a família e o ponto de coleta são comunicados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal, com o intuito do bebê ser levado novamente ao serviço para confirmação do diagnóstico da doença para a qual a triagem foi alterada, mediante a realização de novos exames. Caso a patologia seja confirmada, o bebê é encaminhado para a Atenção Especializada do SUS para continuidade do tratamento.
Doenças identificadas
Atualmente, as doenças que são triadas pelo teste do pezinho são as seguintes:
- Fenilcetonúria: doença que afeta o metabolismo da fenilalanina, que se acumula nos tecidos, especialmente no cérebro, e provoca atraso intelectual se não tratada;
- Hipotireoidismo congênito: ausência ou redução importante da produção dos hormônios tireoidianos. Se não acompanhada adequadamente, pode causar retardo psicomotor e lesões neurológicas irreversíveis;
- Doença falciforme e outras hemoglobinopatias: alterações da hemoglobina que promovem mudanças de formato das hemácias e que acarretam diversos distúrbios na circulação;
- Fibrose cística: doença que altera a viscosidade do muco e leva a infecções de repetição em vias aéreas e outros distúrbios, como pancreatite;
- Deficiência de biotinidase: leva a uma deficiência no metabolismo da biotina e pode causar distúrbios neurológicos e cutâneos; e
- Hiperplasia adrenal congênita: há redução na síntese de cortisol. Na forma mais grave, que é a perdedora de sal, pode levar ao óbito do recém-nascido.
Em 26 de maio de 2021, foi sancionada a lei que amplia as doenças que serão pesquisadas no teste do pezinho, de maneira que foram incluídas as seguintes patologias:
- Toxoplasmose congênita;
- Galactosemias;
- Aminoacidopatias;
- Distúrbios do ciclo da ureia;
- Distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
- Doenças lisossômicas;
- Imunodeficiências primárias; e
- Atrofia muscular espinhal.
Entretanto, essa lei ainda depende de regulamentação pelo Ministério da Saúde e sua implementação deverá levar, aproximadamente, um ano contado da data de sua publicação.
Dia Nacional do Teste do Pezinho
No dia 6 de junho, o Brasil celebra o Dia Nacional do Teste do Pezinho, cujo objetivo é conscientizar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da triagem neonatal para a saúde dos recém-nascidos.
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