Nova vacina para a dengue tem registro aprovado pela Anvisa
Créditos: Estratégia MED e Pexels/Pixabay

Nova vacina para a dengue tem registro aprovado pela Anvisa

Desta vez, o imunizante poderá ser aplicado tanto em quem já teve a doença, como em quem nunca teve contato com o vírus

A Qdenga, uma nova vacina contra a dengue, foi aprovada no dia 2 de março de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O registro foi publicado ontem (2) no Diário Oficial da União por meio da Resolução RE 661. O imunizante é do laboratório japonês Takeda Pharma e apresenta eficácia geral de 80,2% após um ano da aplicação das duas doses.

Esta não é a primeira vacina aprovada no Brasil que age contra a dengue. No final de 2015, a Anvisa já havia liberado o registro da Dengvaxia, fabricada pelo Sanofi Pasteur. Porém, este imunizante somente era recomendado para quem já havia sido infectado com o vírus da dengue. Agora, com a Qdenga, todos poderão ser imunizados contra o vírus, desde que estejam dentro da faixa etária de 4 a 60 anos.

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Sobre a Qdenga (TAK-003)

A vacina é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da dengue e deverá ser administrada via subcutânea e em esquema de duas doses, sendo a segunda aplicação em um intervalo de 3 meses. O imunizante protege contra a dengue causada por qualquer sorotipo, seja em indivíduos soropositivos ou soronegativos, 12 meses após a vacina, além de reduzir as hospitalizações em 90%.

A concessão do registro pela Anvisa permite que a Qdenga seja comercializada no Brasil e distribuída na rede pública, mas ainda não há previsão da oferta do imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS), que ainda depende do processo de incorporação, de responsabilidade do Ministério da Saúde. Na União Europeia, a vacina já autorizada desde dezembro de 2022.

Vacinas e Dengue nas provas

Entre os anos de 2006 e 2023, mais de 300 questões avaliaram o conhecimento dos candidatos sobre dengue nas provas de residência médica e revalidação de diplomas. Já o tema imunização e vacinação, em geral, soma mais de 1.300 questões, no mesmo período. Por se tratar de uma nova vacina sobre uma doença com relativa prevalência em várias áreas atendidas pelo SUS, pode-se prever que esse tema seja cobrado nas provas de seleção da área médica já em 2023.

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