Na sessão ordinária, do dia 4 de julho, a Congregação da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) aprovou a inclusão de reserva de vagas para pessoas pretas, pardas e indígenas (PPI) e pessoas com deficiência (PCD) nas seleções para os seus programas de residência médica.
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Contexto da decisão
Em votação considerada histórica pela Congregação, com 36 votos favoráveis, duas abstenções e nenhum voto contrário, os membros da Congregação discutiram os critérios para a implementação da reserva de vagas já na seleção de 2024 para ingresso dos residentes em 2025.
O diretor da EPM e presidente da Congregação, Magnus Dias, iniciou a discussão ressaltando a importância das políticas afirmativas já implementadas em outras esferas da universidade. Os membros do colegiado também levantaram questões sobre a forma de se estabelecer critérios que garantam a ampla inclusão, considerando as diretrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico da instituição.
Assim, ficou estabelecida a constituição de uma comissão formada por representantes de diversas áreas para definir as regras da inclusão de PPI e PCD no processo seletivo de 2024 dos programas de residência médica da Unifesp. Com a medida, a instituição, a maior do país em número de programas de residência médica e a terceira maior em número de residentes, espera tornar o seu processo seletivo mais inclusivo e atender as demandas da comunidade médica.
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