O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (IDTNP) iniciou, no dia 21 de junho de 2023, um diálogo com a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) para estudar a reabertura do programa de residência médica em Infectologia no estado. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
A reunião com os reponsáveis pelas instituições – José Noronha, do IDTNP, e Jesus Antônio de Carvalho Abreu, da Uespi – ocorreu já no dia 21 de junho. Agora, resta a elaboração do projeto ser finalizada e apresentada ao Ministério da Educação e à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), responsáveis por realizarem o credenciamento e liberarem as vagas do programa.
A falta de médicos especializados em infectologia tem sido um desafio no país – com 4.736 médicos na especialidade – e no território piauiense, que possui apenas 62 infectologistas registrados.
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Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella e Uespi
O IDTNP é referência no diagnóstico e tratamento de doenças infectocontagiosas e a Uespi ofertada um dos melhores cursos de medicina do Nordeste. Desta forma, a parceria entre o IDTNP e a Uespi pode ampliar as opções de especialização para os médicos, bem como permitirá que os residentes vivenciem de perto o trabalho realizado pelos profissionais do instituto, adquirindo conhecimentos específicos na área da Infectologia.
No último processo seletivo de residência médica da Uespi, duas fases compuseram a seleção: Prova Escrita Objetiva e Análise Curricular. O edital já acontece em parceria com o Hospital Getúlio Vargas (HGV), a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e o Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) que, juntos, ofertam 30 vagas.
Saiba mais: Edital para Residência Médica na UESPI 2023
Residência Médica em Infectologia
O programa de Residência Médica em Infectologia entra nas especialidades de Acesso Direto, ou seja, o candidato não precisar ter realizado nenhuma outra Residência. A especialização tem duração de três anos.
A Residência Médica é atualmente considerada a forma de especialização médica padrão-ouro no país e é regida pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) formada pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação e entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.
Para garantir o ingresso em um dos mais de 7 mil programas ofertados no país, o médico interessado é avaliado por um processo seletivo rigoroso que pode contar com provas teórica obrigatória, prova prática e análise curricular, ambas de caráter opcional.
Após a aprovação e matrícula na Instituição escolhida, o médico residente passará pela sua formação por meio de trabalho supervisionado por preceptores, ou seja, médicos já especialistas que os ajudam a desenvolver habilidades e competências específicas da área.
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