Quer saber mais sobre a Medicina Intensiva? Se sim, você veio ao lugar certo. Confira abaixo o que o Estratégia MED separou sobre essa especialidade.
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O que é a Medicina Intensiva?
A Medicina Intensiva é uma especialidade médica desenvolvida com o intuito de formar médicos capazes de trabalhar na Unidade de Terapia Intensiva, conhecida como UTI. Essa especialidade surgiu em meados do século XX, sendo considerada nova no mercado. Seu principal o objetivo é preparar os profissionais para prestar cuidados intensos em pacientes com diagnósticos mais delicados.
O que faz um Médico Intensivista?
O Intensivista é responsável por supervisionar os pacientes em estado grave e que dependem de um profissional para examinar o caso com mais cuidado. O profissional também deve liderar os cuidados das Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O perfil do Médico Intensivista é baseado em liderança, o profissional precisa conseguir atuar sob pressão, mantendo o controle emocional e excelente relação com a equipe toda.
Por ter contato diretamente com a família do paciente, ele deve ser atencioso, além de passar segurança e empatia.
De acordo com a Demografia Médica 2025, o país conta hoje com 10.412 médicos especialistas em Medicina Intensiva, o que representa 4,9 especialistas para cada 100 mil habitantes.
Rotina do Médico Intensivista
O médico intensivista pode atuar como plantonista na UTI geral ou especializada. Veja abaixo algumas áreas de atuação dentro dessa especialidade:
- Atuação no pós-operatório, como extensão da sala de recuperação anestésica para cuidados intensivos de enfermagem;
- Para indivíduos com pouca reserva fisiológica, que sofreram agressões agudas potencialmente reversíveis, precisando de suporte até que as anormalidades se revertam;
- Com pacientes que necessitem manter a fisiologia sob controle rigoroso para evitar danos maiores; e
- Pacientes submetidos a uma alteração fisiológica massiva.
Residência Médica em Medicina Intensiva
Até 2021, a Medicina Intensiva era uma especialidade de pré-requisito. Porém, isso foi alterado com a resolução nº 5, de 17 de junho de 2021, publicada do Diário Oficial da União, que fez com que a Medicina Intensiva fosse aprovada como uma competência de Acesso Direto. As medidas foram aplicadas apenas aos programas de Medicina Intensiva iniciados a partir do dia 1º de agosto de 2021. Confira o documento oficial que prevê a mudança e a matriz de competência do programa de residência médica em Medicina Intensiva:
Assim, a especialidade passou a ter 3 anos de duração, sem a necessidade de Pré-Requisito. Lembrando que, anteriormente, a Residência Médica de Medicina Intensiva possuía duração de 2 anos e tinha como pré–requisito as especialidades de Cirurgia geral, Clínica médica, Anestesiologia, Pediatria, Infectologia ou Neurologia.
Saiba mais sobre a mudança: Medicina Intensiva: confira as mudanças na especialidade!
Ao longo dos três anos do programa de residência médica, o residente desenvolve competências específicas, progressivas e complexas. Confira como é a divisão de competências através dos anos:
- No primeiro ano (R1): o foco é o domínio da anamnese, exame físico e atendimento às doenças clínicas prevalentes, além da realização de procedimentos críticos como intubação, punção venosa central, drenagem de tórax, sedação, monitorização e uso do ultrassom à beira leito;
- No segundo ano (R2): aprofunda-se o manejo do paciente agudamente enfermo, com domínio da monitorização multimodal, exames complementares, controle de doenças críticas complexas e coordenação do atendimento em situações de emergência e catástrofes; e
- No terceiro ano (R3): o residente se dedica à liderança de equipes, prescrição de terapias avançadas, diagnóstico de morte encefálica, cuidados paliativos e segurança do paciente. Também é responsabilidade do R3 coordenar reuniões científicas, aplicar protocolos institucionais e produzir um trabalho científico.
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Com essas informações que o Estratégia MED separou fica muito mais prático escolher qual especialidade seguir. Quer saber mais sobre as diversas profissões da medicina? Clique aqui e confira!
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- Medicina Intensiva: confira as mudanças na especialidade!
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Por: Nathália Diniz