Como é a Residência Médica de Neurocirurgia na FMABC
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Neurocirurgia na FMABC

Conheça em detalhes o programa de Residência Médica em Neurocirurgia na Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) com o Portal do Estratégia MED. Entenda a rotina desde os plantões noturnos intensos como R1 até a liderança estratégica como R5, além da diversidade de casos e a interação colaborativa entre os residentes, com suporte crucial dos chefes. Confira esse texto e tenha acesso a informações cruciais para te ajudar na escolha da sua instituição!

A residência em Neurocirurgia na FMABC

Para conhecer melhor a rotina dos residentes de Neurocirurgia da FMABC, o Estratégia MED conversou com Amauri Nunes de Oliveira, residente do primeiro ano da especialidade na instituição. Amauri compartilhou conosco sua experiência no programa, que divide a rotina entre neurologia e cirurgia. O residente destaca hospitais presentes na rotina, como o de Urgência em São Bernardo e o Complexo Hospitalar em Santo André, que proporcionam vivências diversas e aprendizado amplo.

Natural do ABC Paulista, Amauri enfatiza a importância de escolher uma residência próxima e familiar, ressaltando a proximidade da FMABC com sua casa, o que otimiza o tempo de deslocamento. Como dica, ele ainda destaca a importância de visitar as instituições antes de decidir onde realizar o programa e considera vantajoso morar próximo ao local de sua Residência Médica.

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Dia a dia do R1 ao R3

Quanto à divisão dos anos nesta residência de cinco anos, Amauri explica que o R1 é dedicado à Neurologia Clínica. Durante esse período, os residentes enfrentam uma rotina intensa no atendimento de casos diversos, desde AVCs até traumas cranianos. O contato inicial com a Neurocirurgia se dá principalmente através de plantões noturnos e de visitas mensais nos finais de semana, proporcionando uma imersão prática desde o início da residência.

Ao abordar o R2, Amauri destaca a diferenciação na carga horária. Sem uma divisão rigorosa de atividades, o residente do segundo ano atua de forma mais abrangente, participando ativamente nos hospitais Mário Covas e Municipal de Santo André. Ainda assim, o cronograma do R2 é mais desafiador, adaptando-o a diversas situações emergenciais e ampliando seu envolvimento em todas as áreas da Neurocirurgia.

Ao adentrar o R3, o foco se volta para a UTI e cirurgias mais seletivas, com estudo aprofundado de acessos e planejamento cirúrgico. O R3, embora menos intenso que o R2, ainda mantém uma carga horária significativa, com atividades variadas.

A rotina no R4 e R5

A curva de aprendizado culmina no R4 e R5, quando o neurocirurgião já opera casos mais complexos, consolidando anos de experiência e dedicação. A carga horária diminui, mas a busca pela excelência permanece.

O R4 assume a responsabilidade das interconsultas, lidando com uma variedade de casos clínicos e pequenas contusões. As consultas incluem avaliações não cirúrgicas, proporcionando uma visão ampla da especialidade. No entanto, o R4 também participa de plantões, contribuindo para a dinâmica da equipe.

Ao abordar o R5, Amauri destaca a importância do conhecimento abrangente, já que o último ano envolve supervisionar todo o hospital. O R5 gerencia a agenda cirúrgica, tomando decisões cruciais e liderando a equipe

Estrutura da instituição e casos

A estrutura da FMABC, sua variedade de recursos, ressonâncias e a capacidade de lidar com limitações são aspectos essenciais no desenvolvimento profissional, preparando os residentes para diferentes cenários. Amauri enfatiza que, mesmo diante de desafios, a Neurocirurgia na instituição é uma escolha que vale a pena.

Ele destaca a demanda constante por atendimentos, sendo comum a chegada de casos críticos regulados externamente. A estrutura hospitalar é discutida, evidenciando a ausência de leitos específicos para Neurocirurgia e a média de 30 a 40 leitos compartilhados entre enfermaria e UTI. A sala cirúrgica é essencial, recebendo casos variados, inclusive por helicóptero em situações de urgência.

Dinâmica entre a equipe 

A interação entre os residentes é destacada como positiva, com um ambiente colaborativo e solidário. Amauri enfatiza a importância do aprendizado mútuo, inclusive com os chefes, que oferecem suporte e orientação. A dinâmica respeitosa, aliada à rigidez necessária, cria um ambiente propício para o crescimento profissional e pessoal na Neurocirurgia.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em  Neurocirurgia na FMABC com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Amauri Nunes de Oliveira, atual residente dessa especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

Se você quer ficar por dentro de mais conteúdos relevantes sobre a área médica, continue acompanhando o material preparado pelo Portal de Notícias do Estratégia MED. Aqui, você encontrará informações atualizadas sobre residências, carreira médica e muito mais.

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