Neste artigo, mergulhamos no programa de Residência Médica em Dermatologia através dos olhos do Dr. Ivo Guterman, que realizou sua residência no Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Ivo compartilhou sua experiência única, abordando estratégias de estudo, a estrutura da Residência Médica em Dermatologia e sua jornada educacional. Além disso, exploramos a divisão do programa e os estágios específicos que moldam a trajetória dos futuros dermatologistas. Continue no texto e saiba mais!
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A residência em Dermatologia na UNIFESP
A Unifesp, instituição amplamente reconhecida por sua excelência na educação médica e residência médica, foi o cenário da formação do Dr. Ivo. O programa de Dermatologia, realizado por ele, possui duração de três anos. Cada ano admite cerca de 8 residentes, contribuindo para a formação sólida e diversificada dos futuros dermatologistas.
Ivo explicou que, historicamente, a residência consistia em um ano de Clínica Médica e dois de Dermatologia. Entretanto, muitos serviços estão ajustando essa estrutura. Na verdade, todas as residências estão sendo reformuladas pelo Brasil, com uma mudança na proporção de tempo dedicada à Clínica e à Dermatologia, de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Em relação aos preceptores, profissionais médicos experientes na área da dermatologia, eles desempenham um papel vital no apoio aos residentes, oferecendo orientação e auxílio em sua jornada de aprendizado. A equipe acadêmica inclui professores titulares, que têm um papel rotativo dentro do departamento, proporcionando uma perspectiva ampla e enriquecedora.
Estágios na residência em Dermatologia na UNIFESP
A dinâmica dos estágios também foi discutida por Ivo. Ele compartilhou que os residentes rodam por cerca de três semanas a um mês, com uma estrutura que ainda se ajusta devido à evolução da especialidade, incluindo a recente ênfase na dermatologia infantil e dermatopatologia.
Com um planejamento inovador, a instituição divide o currículo em dois semestres, garantindo uma rotação equilibrada para todos os residentes. Ivo ressaltou a importância dessa estratégia, considerando as restrições impostas pela pandemia, assegurando que a educação não seja prejudicada.
Nos estágios iniciais, Ivo explicou que os residentes focam em aspectos como cirurgia dermatológica, aprendendo a realizar biópsias e pequenas cirurgias. No segundo ano, os residentes assumem um papel mais ativo, supervisionando seus próprios pacientes em uma ala especializada de dermatologia, um destaque da Unifesp.
Ele também ressaltou a importância de uma ampla variedade de estágios existentes no programa da Unifesp, que inclui estágios em áreas especializadas, como cirurgia dermatológica e atendimento a pacientes graves.
Outro estágio crucial é o de fotografia dermatológica, em que os residentes aprendem a capturar imagens precisas para documentar a evolução das doenças e acompanhar os pacientes ao longo do tempo. Ivo observou a crescente importância da tecnologia nesse aspecto, mencionando a utilização de ferramentas como o aparelho Vectra para análises em 3D.
O residente também abordou o estágio de especialidades, em que os residentes têm a oportunidade de se aprofundar em áreas específicas da dermatologia, contribuindo para a formação mais detalhada e abrangente dos futuros dermatologistas.
Em meio às vivências compartilhadas por Ivo, fica evidente que a formação em dermatologia na Unifesp transcende a mera aquisição de conhecimento, envolvendo uma abordagem adaptativa, comprometimento com a excelência e a integração de tecnologias inovadoras.
Descubra mais sobre o programa de residência médica em Dermatologia da UNIFESP com o bate-papo “Vida de Residente” entre o Dr. João Paulo Telles e o Dr. Ivo Guterman, que realizou a residência da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:
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