Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da USP-SP
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia da USP-SP

A residência médica na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP-SP) é um percurso dinâmico e desafiador. Desde os rodízios, que possuem uma abordagem mais flexível, até a hierarquia nos procedimentos, os residentes enfrentam uma jornada intensa.

A interseção entre ginecologia e obstetrícia no HC da USP-SP destaca-se, proporcionando uma formação diversificada. Continue no texto e saiba mais sobre esse programa e o que ele pode proporcionar!

A residência em Ginecologia e Obstetrícia na USP-SP

O professor do time de especialistas em Ginecologia e Obstetrícia do Estratégia MED, Dr. Carlos Eduardo Martins, compartilhou a sua rica experiência na residência médica da especialidade na USP-SP. Ainda, após a conclusão do programa, atuou como preceptor e médico assistente no Hospital Universitário, estabelecendo vínculos com a faculdade, a residência e a prática clínica.

A USP-SP recebe cerca de 16 residentes para Ginecologia e Obstetrícia por ano e o programa tem duração de três anos. Já a concorrência cresceu significativamente ao longo dos anos, passando para 32,63 candidatos por vaga no último processo seletivo de residência médica da instituição. O médico atribui essa procura a uma transformação no perfil dos alunos, com uma busca maior pelo contato direto com os pacientes, visível também em áreas como medicina de família, psiquiatria e outros campos práticos.

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Dia a dia na residência em Ginecologia e Obstetrícia da USP-SP

Carlos Eduardo explora a versatilidade da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia na USP-SP, destacando o amplo leque de possibilidades, desde ambulatórios e consultórios até procedimentos cirúrgicos e ultrassonografia. Ainda, existem diversas especializações disponíveis após a residência médica, como medicina fetal, alto risco, cirurgia oncológica, mastologia, reprodução humana, uroginecologia, entre outras.

Um aspecto essencial da residência na USP-SP é a oportunidade de vivenciar ambientes secundários de atendimento, como o Hospital Universitário (HU), onde os residentes têm contato direto com a comunidade, promovendo uma abordagem mais completa e realista para os futuros profissionais.

Apesar da oferta diversificada a abrangente, o médico ressalta que o acesso à residência em áreas mais específicas pode ser competitivo. Ele admite que os residentes precisam treinar além da residência para adquirir habilidades suficientes para atuar na especialidade escolhida. Alerta sobre as expectativas, destacando que, embora seja angustiante na residência, a prática clínica mostra que a situação muda pouco.

Mercado de trabalho em Ginecologia e Obstetrícia

No mercado de trabalho, São Paulo é um ambiente de alta demanda e competição, onde a especialização é fundamental para construir contatos e se destacar. Enfatiza que o networking, possível na residência médica e na subespecialização, é crucial para inserção bem-sucedida no mercado, especialmente em áreas cirúrgicas. 

Dessa forma, o médico evidencia que a residência oferece uma base, mas a busca ativa por especialização e desenvolvimento contínuo é essencial para prosperar no campo da ginecologia e obstetrícia, principalmente em ambientes altamente concorridos como São Paulo.

Hierarquia e rodízios na residência de Ginecologia e Obstetrícia na USP-SP

Dr. Carlos destaca uma mudança na estrutura dos rodízios após sua residência, mencionando que, durante o período dele, havia uma separação clara entre ginecologia e obstetrícia no Hospital das Clínicas (HC). No entanto, as mudanças subsequentes trouxeram uma abordagem mais flexível, com a possibilidade de pular entre as áreas. Isso, segundo ele, traz benefícios para uma formação mais diversificada.

O médico comenta sobre a alteração nas férias dos residentes, apontando que na sua época eram divididas entre semanas de obstetrícia e ginecologia, mas que mudaram para períodos maiores, e depois para períodos únicos de um mês.

Ele aborda também a hierarquia e o envolvimento dos residentes em procedimentos. No início da residência, no R1, os procedimentos são mais simples, como correções de perineoplastia, remoção de cistos de Bartholin e ninfoplastia. À medida que os anos de residência avançam, os residentes no R2 têm a oportunidade de realizar uma variedade maior de procedimentos

A discussão sobre a hierarquia e a progressão nos procedimentos é relevante para entender como os residentes evoluem em suas habilidades e responsabilidades ao longo da residência, ao mesmo tempo em que adaptam a formação às mudanças nas práticas médicas e às necessidades da especialidade.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia da USP-SP com o bate-papo “Vida de Residente” entre o nosso coordenador pedagógico, Joshua Viana, e o Prof. Dr. Carlos Eduardo Martins, que realizou a residência da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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