Como é a Residência Médica de Clínica Médica da USP-SP
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Como é a Residência Médica de Clínica Médica da USP-SP

O programa de residência médica em Clínica Médica na USP-SP é um dos mais prestigiados e concorridos do Brasil. Com duração de dois anos e 60 bolsas anuais ofertadas, esse programa é conhecido por proporcionar uma formação sólida e abrangente em clínica geral, permitindo que os residentes adquiram também habilidades práticas em diversas áreas da medicina

Embora desafiadora e exigente, a residência médica na Clínica Médica da USP-SP é uma oportunidade única para o desenvolvimento profissional e o aprimoramento do conhecimento médico para aqueles apaixonados pela prática clínica dentro da medicina. Continue no texto e saiba mais sobre o programa!

A residência em Clínica Médica na USP-SP


A Dra. Taysa Moreira, especialista em Clínica Médica e Reumatologia pelo Hospital das Clínicas da USP-SP compartilhou informações sobre o programa de residência em Clínica Médica na instituição. Segundo ela, na USP-SP, há um contato muito próximo e intenso com atividades práticas, que são bem mais frequentes do que o treinamento teórico.

Além disso, na residência médica, a hierarquia é uma realidade presente, e os residentes têm preceptores e chefes que são responsáveis por supervisioná-los nos estágios. Os residentes do primeiro ano, conhecidos como R1, são sempre orientados pelos R2 ou pelos R3 e R+. Aqueles com mais tempo no programa têm uma posição mais experiente e podem contribuir para o aprendizado dos demais residentes.

A hierarquia é parte essencial da residência médica, pois facilita o aprendizado entre os residentes de diferentes anos. A compreensão dessas diferenças é essencial para os médicos que buscam ingressar na residência médica e enfrentar os desafios e oportunidades que essa etapa da carreira oferece.

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Estágios e carga horária

A transição de R1 para R2 é automática, sem a necessidade de provas, da mesma forma que na transição de estágios. Já a duração dos estágios pode variar, alguns sendo de um mês, enquanto outros exigem dois meses de dedicação. 

Os estágios de Pronto Socorro e UTI são particularmente desafiadores, com uma carga horária mais pesada, muitas vezes com plantões de 12 horas ou até mesmo 24 horas. No programa, a carga horária é geralmente em torno de 60 horas semanais, mas pode ser mais longa dependendo da situação da semana.

A experiência nos estágios varia de acordo com o perfil e interesse de cada residente. A Dra. Taysa tinha preferência por estágios com foco em atendimento ambulatorial, como a Clínica Médica Geral, Reumatologia, Hematologia e Gastroenterologia. Por outro lado, ela reconhece a importância dos estágios em UTI e Pronto-Socorro, mesmo que não se identificasse tanto com essas áreas.

A residência médica é uma etapa intensa e um divisor de águas da carreira, assim, a escolha dos estágios pode ser influenciada pelo perfil e objetivos de cada residente.

Remuneração e Auxílio Moradia na Residência Médica

Embora os residentes recebam uma bolsa, muitas vezes é necessário buscar outras fontes de renda, especialmente em cidades com alto custo de vida como São Paulo. Porém, conciliar a residência com plantões fora do hospital pode ser complicado devido à intensidade da rotina. A residência médica exige dedicação e comprometimento, e é importante estar ciente de que serão anos intensos de aprendizado. 

Para os residentes que vêm de outras cidades, há um auxílio moradia oferecido por algumas instituições. Na USP-SP, por exemplo, existe um processo seletivo para conseguir a moradia dentro do complexo do Hospital das Clínicas. Essa moradia pode ser uma opção vantajosa para os que não possuem contatos na cidade ou que querem economizar durante a residência.

Além disso, a alimentação dos residentes é fornecida nos refeitórios do hospital e o acesso é realizado através do cartão ou crachá do residente. Esse auxílio de alimentação abrange almoço e jantar e, em alguns casos, também café da manhã ou da tarde, o que também já ajuda a economizar. 

Dia a dia

Durante o primeiro ano da residência, o residente concentra-se em atividades mais básicas, como coletar informações e checar prescrições, já o R2 assume um papel mais supervisório, discutindo casos com os colegas e atuando como elo entre os residentes de anos diferentes.

O trabalho em equipe é valorizado, não se limitando apenas à equipe médica, mas também envolvendo outros profissionais de saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. A boa comunicação e cooperação são fundamentais para o cuidado adequado ao paciente.

O ambiente de trabalho na USP-SP é caracterizado por grupos de residentes que convivem e aprendem juntos ao longo dos dois anos. A interação próxima permite a troca de conhecimentos e uma convivência amigável, essencial para enfrentar os desafios da residência.

Além disso, a estrutura física da USP-SP é imponente, compreendendo o maior Complexo Hospitalar da América Latina. O Hospital das Clínicas, juntamente com seus anexos, oferece uma infraestrutura completa e avançada, enriquecendo ainda mais a experiência dos residentes.

Desta forma, residência médica na USP-SP é uma oportunidade única para os médicos que buscam uma formação de excelência, com uma atmosfera colaborativa e acesso a recursos de ponta. Os residentes têm a chance de aprimorar suas habilidades clínicas, expandir seus conhecimentos e construir uma base sólida para suas futuras carreiras médicas.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Clínica Médica na USP-SP com o bate-papo “Vida de Residente” entre Ana Luiza Marques e a Profª Dra. Taysa Moreira, que realizou a residência da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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