A jornada de formação médica é repleta de desafios e descobertas, especialmente quando se trata de especialidades tão vitais e complexas como Ginecologia e Obstetrícia. No Ceará, a Escola de Saúde Pública (ESP) tem atraído a atenção de jovens médicos em busca de uma formação abrangente e diferenciada.
A ESP oferece um programa de residência que transcende os limites convencionais, permitindo que os residentes se aprofundem em diferentes níveis de atenção à saúde, desde a atenção secundária até a quaternária. Abaixo, você poderá acompanhar as nuances desse programa inovador, com destaque aos desafios enfrentados e as oportunidades ofertadas nessa jornada com base sólida para sua carreira em Ginecologia e Obstetrícia.
A residência em Ginecologia e Obstetrícia na Escola de Saúde Pública
Em recente entrevista ao Estratégia MED, a médica residente Raissa Praciano compartilhou detalhes importantes sobre o programa de residência em Ginecologia e Obstetrícia oferecido pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP), desde a rotação por diversos hospitais até a rica gama de oportunidades clínicas e científicas.
A peculiaridade deste programa está na oportunidade que os residentes têm de rodar por diferentes níveis de atendimento em saúde. Durante os três anos de residência, eles passam por hospitais secundários, terciários e quaternários, permitindo que adquiram uma visão abrangente das realidades médicas do estado. Isso é enfatizado pelo fato de que, em alguns casos, os residentes transitam por hospitais públicos e privados, aprendendo sobre gestão, qualidade e recursos de saúde em diversas configurações.
Estágios e diferenciais do programa
O programa, que já formou doze turmas de residentes, destaca-se por sua adaptabilidade e constante evolução. O currículo inclui aulas semanais abordando tópicos de Ginecologia e Obstetrícia, ministradas por residentes de diferentes níveis de formação. Além disso, convidados especialistas, tanto locais quanto renomados e de outras regiões, são frequentemente incluídos nas discussões, enriquecendo ainda mais o conhecimento dos participantes.
Um aspecto notável dessa residência é a ênfase na experiência cirúrgica. A residente relata um aprendizado acelerado e uma progressão rápida em habilidades cirúrgicas, resultando em procedimentos de alto nível já no início da residência. Além disso, os residentes têm a oportunidade de auxiliar em cirurgias via vaginal, abdominais e laparoscópicas, possibilitando um amplo desenvolvimento nessa área.
A parte teórica é complementada por uma rica interação com os colegas e preceptores, criando um ambiente de aprendizado colaborativo e enriquecedor. A maleabilidade do programa é citada como um grande benefício, permitindo que os residentes escolham rotações mais alinhadas com suas afinidades individuais.
O mercado de trabalho após a residência médica
Ao final dos três anos, os residentes têm uma visão completa da especialidade, tanto em Obstetrícia quanto em Ginecologia, e estão prontos para ingressar no mercado de trabalho. Raíssa compartilha que muitos residentes são absorvidos pelos hospitais onde rodaram durante a residência, graças ao networking desenvolvido ao longo do programa.
Embora o mercado de trabalho na área da saúde esteja em constante mudança, Raissa observa que há uma demanda contínua por profissionais qualificados em Ginecologia e Obstetrícia. Muitos residentes continuam aperfeiçoando suas habilidades através de especializações como Medicina Fetal, Cirurgia Ginecológica e Reprodução Humana.
Com uma visão única de uma residência que abrange múltiplos níveis de atendimento e contextos médicos, Raissa reforça que a residência em Ginecologia e Obstetrícia na Escola de Saúde Pública do Ceará oferece uma jornada desafiadora e enriquecedora para os médicos em formação. O programa não apenas proporciona um aprendizado profundo, mas também prepara os residentes para enfrentar os desafios e complexidades da prática clínica, independentemente do ambiente em que estejam inseridos.
Descubra mais sobre o programa de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na ESP, instituição participante da SURCE, com o bate-papo “Vida de Residente” entre a Professora Ana Luiza Viana e Raissa Praciano, médica residente da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:
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