Alzheimer: descubra tudo sobre!

Alzheimer: descubra tudo sobre!

Quer descobrir tudo sobre a doença de Alzheimer? O Estratégia MED separou para você as principais informações sobre o assunto. Acompanhe este texto e descubra!

O que é doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é classificada como um tipo de demência, isto é, uma síndrome que se caracteriza pelo comprometimento do sistema nervoso central, levando a perdas cognitivas progressivas. 

A principal causa identificada para a ocorrência da doença de Alzheimer é a deposição de peptídeo beta-amiloide no tecido nervoso, que leva à disfunção celular e morte neuronal.

Quais os sintomas da doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer inicia-se com dificuldades de memorizar novas informações, progressivamente ela passa a afetar as atividades executivas, como cozinhar ou fazer compras, prejudica a função da linguagem, leva a alterações de humor, dificulta o reconhecimento de pessoas e culmina na completa impossibilidade de comunicação e na dificuldade de caminhar ou permanecer sentado.

Fases do Alzheimer

A doença de Alzheimer, devido a sua progressão, apresenta três estágios diferentes, o leve, o moderado e o grave.

No estágio leve, que ocorre no início da manifestação clínica, o paciente mantém a capacidade de ser independente de cuidados, entretanto já há lapsos de memória, especialmente sobre fatos recentes, certa dificuldade em executar tarefas e perda de objetos.

Já na fase moderada, que pode durar muitos anos, há necessidade de mais cuidados de terceiros, dada a progressiva dificuldade dos pacientes com o autocuidado. Nessa etapa o paciente esquece cada vez mais de eventos sobre sua vida passada, há alterações de humor, confusões mentais, mudança de padrão de sono, a pessoa pode se perder em uma caminhada e dificuldades de controle esfincteriano.

No estágio grave, que é final, há completa perda de independência do paciente. A comunicação do paciente se torna praticamente impossível com terceiros, não conseguem mais se movimentar, não tem mais controle sobre os esfíncteres e devido à imobilidade, tornam-se muito propensos às infecções, como pneumonia por aspiração. 

Diagnóstico

Como não há nenhum exame capaz de diagnosticar por imagem ou laboratorialmente a doença de Alzheimer de maneira conclusiva durante a vida, é extremamente importante a realização de anamnese e exame físico detalhados nos pacientes com queixas cognitivas. 

Dessa forma, além de conversar com o paciente, é interessante que o médico também entreviste os acompanhantes separadamente, para que estes possam relatar os problemas e as mudanças que foram observados por eles em relação ao paciente. Sempre deve ser questionado quando os sintomas iniciaram, se passaram a ocorrer de forma abrupta ou se têm caráter abrupto, se o paciente faz uso de medicamentos, antecedentes pessoais e familiares e se o paciente consome álcool ou drogas

No exame físico deve ser avaliado sinais de risco de doença cerebrovascular, como hipertensão arterial, arritmias cardíacas, entre outros. É preciso também realizar exame neurológico para avaliação de alterações de marcha, força muscular, coordenação e presença de tremores.

A avaliação cognitiva deve ser feita com uso de testes validados pela comunidade médica. O mais utilizado para isso é o miniexame do estado mental, cuja aplicação pode ser feita em 10 minutos. Além dele, é necessário associar algum outro questionário, como Pfeffer ou Bateria Breve de Rastreio Cognitivo, com o objetivo de se aumentar a acurácia do diagnóstico. 

Exames complementares podem ser solicitados, especialmente com o objetivo de excluir as hipóteses de diagnóstico diferencial. Assim, é relevante a solicitação de exames gerais, como hemograma, glicemia, funções renal e hepática, eletrólitos, hormônios tireoidianos, vitamina B12 e sorologia para sífilis e HIV.

Quanto aos exames de imagem, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética de crânio podem ser importantes para identificar causas anatômicas ou vasculares para os sintomas.

Dessa forma, o diagnóstico de doença de Alzheimer, na prática, é feito pela associação da história clínica, exame físico do paciente e exclusão de outras possíveis causas para as manifestações. Isto, porque a única possibilidade de se observar agregados anormais de peptídeos beta-amiloides no sistema nervoso central é com a realização de exame anatomopatológico de tecido nervoso após a morte. 

Tratamento

Não existe tratamento curativo para o Alzheimer, apenas intervenções com o objetivo de deixar a evolução mais lenta, aumentando a qualidade de vida do paciente. 

Atualmente, a principal classe de medicamentos utilizada é a de inibidores da acetilcolinesterase, enzima essa cuja função é a degradação da acetilcolina. Os principais representantes dessa classe farmacológica são o donepezil, a rivastigmina e a galantamina. 

Além disso, como há alterações de humor e de sono nesses pacientes, é possível que haja a necessidade de introdução de inibidores seletivos de recaptação de serotonina, como escitalopram e sertralina, e de hipnóticos, como zolpidem.

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