Demência: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e mais!

Demência: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e mais!

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O que é demência?

Demência, ou transtorno neurocognitivo, maior é uma condição adquirida que representa um decréscimo em relação ao nível cognitivo prévio do indivíduo, no qual há comprometimento da sociabilidade e da funcionalidade do paciente. Para caracterizar-se como demência deve haver acometimento de duas ou mais funções cognitivas ou de comportamento. 

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Causas de demência

As demências podem ser classificadas como de causas degenerativas e não degenerativas. A principal demência degenerativa é a Doença de Alzheimer, que causa comprometimento progressivo da memória, seguido de alterações de funções executivas e de linguagem e ocorre devido ao depósito de peptídeos beta-amiloides no encéfalo.  

Outra causa de demência degenerativa é a demência com corpos de Lewy. Seu quadro clínico pode incluir declínio cognitivo, alucinações e parkinsonismo, mas a etiologia é diferente, pois nela estão presentes corpos de Lewy intracelulares e neuritos de Lewy, formados pela agregação anormal de alfa-sinucleína

Por fim, há a demência frontotemporal, no qual há mudanças de personalidade, com desinibição nas atividades sociais, perda de autocrítica e alteração das funções executivas. A maioria dos casos se associa a alterações na proteína tau

Já a causa mais frequente de demência não degenerativa é a demência vascular. Ela ocorre devido a alterações na irrigação sanguínea do encéfalo e é potencialmente reversível ou estabilizável com medidas clínicas ou cirúrgicas

Sinais e sintomas de demência

Os sintomas variam muito a depender da etiologia da doença. Entretanto, podemos citar como os mais importantes a perda de memória, em especial a recente, alteração de linguagem, comprometimento executivo, que se expressa pela dificuldade de realizar tarefas simples, como fazer compras, e não reconhecer mais pessoas.

Também ocorrem alterações comportamentais, como agressividade e hipersexualidade, agitação psicomotora, presença de distúrbios do sono, delírios e alucinações, parkinsonismo e disautonomia

Diagnóstico

O diagnóstico inicia-se com a anamnese que preferencialmente deverá ser feita junto a um acompanhante, cuja função será relatar melhor as alterações cognitivas que ocorrem no paciente. Após isso, é importante que o médico faça uma avaliação cognitiva compatível com o nível de instrução da pessoa examinada.

De forma complementar, podem ser solicitados exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada de crânio, em especial para avaliar a presença de diagnósticos diferenciais que possam ser revertidos, como tumores cerebrais ou doenças infecciosas, por exemplo, neurossífilis.

Tratamento

As demências de causas degenerativas não possuem tratamento resolutivo, de modo que a terapêutica visa apenas fornecer suporte para o paciente realizar suas atividades ou reduzir a progressão da doença, sem interrompê-la. 

Assim, é importante que o paciente com essa condição faça sessões de fisioterapia e fonoaudiologia, pratique exercícios físicos enquanto possível, tenha adaptações na casa para evitar quedas e acidentes e seja acompanhado por um cuidador que se encarregue da alimentação e higiene da pessoa acometida pela doença. 

Para a Doença de Alzheimer, que é a demência degenerativa mais comum, existem algumas drogas de tratamento sintomático que atuam nas vias colinérgicas e glutamatérgicas, quais sejam, a donepezila, a galantamina, a rivastigmina e a memantina. 

Já as demências de origem vascular, além da terapia de suporte, necessitam de controle dos fatores de risco vascular, como manejo da pressão arterial, tratamento da dislipidemia, regulação da glicemia e cessação de tabagismo. 

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