Síndrome de Brugada: o que é, tipos e muito mais!

Síndrome de Brugada: o que é, tipos e muito mais!

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O que é Síndrome de Brugada?

A síndrome de Brugada é uma condição genética que causa arritmias cardíacas, cujo padrão no eletrocardiograma é de elevação em cúpula do segmento ST – conhecida como “corcova de golfinho” – seguida de onda T negativa nas derivações V1, V2 e V3. Relaciona-se a maior risco de morte súbita causada por taquicardia ventricular polimórfica e fibrilação ventricular.

É uma doença de baixa prevalência na população em geral e é mais comum no sexo masculino do que no feminino. Os casos de morte súbita geralmente ocorrem após os 40 anos de idade. 

Quais as causas da Síndrome de Brugada?

Quais as causas da Síndrome de Brugada?

A causa da síndrome de Brugada é genética, sendo metade de herança autossômica dominante e a outra metade ocorre de maneira esporádica. Tanto a penetrância, quanto a expressividade dessa síndrome são muito variáveis. Ela é provocada, na maioria dos casos, por uma mutação com perda de função do gene SCN5A, que codifica os canais de sódio dos miócitos cardíacos. 

Quais os tipos?

A síndrome de Brugada pode ser classificada em tipo 1, tipo 2 ou tipo 3, conforme se apresenta o traçado do eletrocardiograma nos pacientes com essa condição. 

Tipo 1

Traz o padrão típico do eletrocardiograma do paciente com síndrome de Brugada, ou seja, elevação proeminente do segmento ST, com inversão de onda T. Esse tipo, quando ocorre de maneira espontânea, traz maior risco ao paciente

Tipo 2 e tipo 3

Esses tipos são padrões menos típicos de traçado eletrocardiográfico, que podem, no entanto, tornar-se característicos do tipo 1 em caso de febre ou resposta a fármacos. 

Dessa maneira, quando há suspeita de síndrome de Brugada com traçado não típico, realiza-se teste farmacológico com drogas que bloqueiam os canais de sódio, como ajmalina e procainamida, para analisar se o eletrocardiograma característico da síndrome de Brugada é confirmado.

Tratamento para síndrome de Brugada

Na hipótese de pacientes que não tenham sintomas, como aqueles cujo achado da síndrome foi incidental, ao fazer um eletrocardiograma por algum outro motivo, a conduta deve ser de acompanhamento clínico desse paciente, sem intervenções.

Entretanto, pacientes que tiveram síncope ou parada cardíaca e foram ressuscitados precisam de intervenção. Nessas pessoas, são necessários a colocação de CDI – cardiodesfibrilador implantável – dispositivo que detecta a presença de arritmias cardíacas e as reverte automaticamente e o uso de medicação antiarrítmica

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