Resumo sobre Acuidade Visual: definição, avaliação e mais!

Resumo sobre Acuidade Visual: definição, avaliação e mais!

E aí, doc! Vamos falar sobre mais um assunto? Agora vamos comentar sobre a Acuidade Visual, que consiste na avaliação da visão humana, podendo estar normal ou comprometida.

O Estratégia MED está animado para compartilhar mais um conceito valioso que irá enriquecer sua jornada na área médica. Vamos juntos!

Definição de Acuidade Visual

A acuidade visual é uma medida da capacidade do olho humano de distinguir detalhes finos e identificar objetos separados em uma certa distância. Ela está intimamente ligada ao ângulo mínimo de separação entre dois objetos, que é o ângulo formado no ponto nodal do olho e é necessário para que esses objetos sejam percebidos como elementos distintos. 

Em outras palavras, quanto menor o ângulo de separação necessário para distinguir dois objetos, maior será a acuidade visual da pessoa. Essa medida é fundamental para avaliar a qualidade da visão e pode ser testada por meio de métodos como a leitura de letras ou símbolos em uma tabela de Snellen, onde a capacidade de discernir letras de diferentes tamanhos a uma distância específica indica a acuidade visual do indivíduo.

Acuidade visual 20/20

Acuidade visual de 20/20 é uma medida padrão que indica a capacidade de uma pessoa enxergar detalhes com clareza a uma distância específica. Nesse caso, a pessoa pode ver a uma distância de 20 pés (aproximadamente 6 metros) o que uma pessoa com visão normal também pode ver a uma distância de 20 pés. 

Em outras palavras, uma pessoa com acuidade visual de 20/20 tem uma visão considerada normal, pois ela pode ver detalhes finos e distinguir objetos com clareza a uma distância comum.

Por outro lado, a expressão “acuidade visual PL” é frequentemente usada em contextos médicos para descrever uma situação em que a pessoa tem perda total de visão em ambos os olhos. 

“PL” significa “percepção de luz”, o que indica que a pessoa é capaz apenas de perceber a presença de luz, mas não consegue distinguir formas, cores ou detalhes. Essa condição pode resultar de uma variedade de causas, como lesões oculares graves, doenças do nervo óptico ou outras condições oftalmológicas graves.

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Teste de Snellen

No início do século 19, Purkinje e Young usaram letras de diferentes tamanhos para avaliar até que ponto as pessoas conseguiam distinguir objetos muito próximos ou muito distantes para uma visão perfeita. Mais tarde, em 1863, o professor Hermann Snellen criou suas famosas letras de teste. 

Ele padronizou essas letras comparando a capacidade visual de um paciente com a de seu assistente, que tinha visão perfeita. Por exemplo, uma visão de 20/200 significava que o paciente conseguia ver a uma distância de 6 metros o que o assistente de Snellen podia ver a uma distância de 60 metros.

Distância do teste

O teste de acuidade visual de Snellen é tradicionalmente realizado a uma distância de 20 pés (cerca de 6 metros), onde o paciente precisa de pouca ou nenhuma acomodação visual. No entanto, em ambientes hospitalares, muitas vezes os testes são feitos em espaços menores. 

Por exemplo, se o médico estiver de pé ao lado da cama e o paciente estiver sentado na cabeceira, a distância entre eles pode ser de aproximadamente 5 pés (1,5 metros). Nesses casos, o gráfico de Snellen pode ser reduzido a um quarto do tamanho original e ainda ser eficaz. A uma distância de 5 pés (1,5 metros), um paciente com visão normal precisaria ajustar sua acomodação visual em cerca de 0,67 dioptrias.

Entendendo o teste

À medida que as letras ficam menores no gráfico de Snellen, mais letras são colocadas em cada linha. Isso significa que um erro ao identificar uma linha pode ter diferentes consequências, dependendo do tamanho da mesma, por isso, é importante estabelecer critérios para determinar se um paciente conseguiu ler corretamente. Alguns médicos consideram que um paciente passou na leitura de uma linha se mais da metade das letras foram identificadas corretamente, enquanto outros exigem que todas as letras sejam corretamente identificadas.

Além disso, não há uma progressão uniforme de tamanho de linha para linha no gráfico de Snellen. Por exemplo, uma mudança de duas linhas de 20/200 (6/60) para 20/80 (6/24) representa uma melhoria na acuidade visual por um fator de 2,5, enquanto uma mudança de 20/30 (6/9) para 20/20 (6/6) representa uma melhoria por apenas um fator de 1,5.

Outro desafio é que algumas letras são mais fáceis de identificar do que outras do mesmo tamanho. Por exemplo, as letras A e L são mais fáceis de identificar do que a letra E. Para superar essas questões, existem outras tabelas de teste, como a tabela de Bailey-Lovie, que utiliza letras de dificuldade similar e tem uma mudança de tamanho uniforme entre as linhas.

A linha de 20/20 (6/6) do gráfico de Snellen representa a capacidade de resolver 1 minuto de arco, que está próximo do limite teórico da visão humana. No entanto, alguns pacientes podem conseguir ler a linha de 20/15 (6/4,5) ou até mesmo a linha de 20/10 (6/3). Isso pode ser explicado por fatores como o tamanho dos cones na retina, o comprimento do olho, a quantidade de aberração ocular e o processamento cerebral que reduz o ruído visual.

Teste de Snellen
Fonte: Oftalmologia Yanoff e Ducker – 5ª Edição

Acuidade visual medida pela logMAR 

A acuidade visual medida pela escala logMAR (Logarithm of the Minimum Angle of Resolution) é uma abordagem moderna para avaliar a visão. Nessa escala, as letras são apresentadas em uma série de linhas horizontais, com cada linha representando um nível de dificuldade crescente. As letras em cada linha têm um tamanho específico e são espaçadas igualmente.

Na escala logMAR, a acuidade visual é expressa como o logaritmo do inverso da fração decimal de acuidade visual. Por exemplo, uma visão de 20/20 (6/6) é registrada como 0.0 na escala logMAR, enquanto uma visão de 20/200 (6/60) é registrada como 1.0. Quanto pior a visão, maior será o número logMAR.

Esta escala oferece várias vantagens sobre outras escalas de acuidade visual, incluindo uma melhor sensibilidade para detectar pequenas mudanças na visão e uma distribuição uniforme das linhas de acuidade. Além disso, é especialmente útil em pesquisas clínicas e estudos científicos devido à sua precisão e facilidade de interpretação estatística.

Comparação entre os testes de Snellen e logMAR

Tabela de comparação entre os dois testes
Fonte: Oftalmologia Clínica – Kanskin – 9ª Edição

Auto Refrator para testar acuidade visual

Este dispositivo utiliza tecnologia automatizada para medir os erros refrativos do olho, incluindo miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Durante o exame, o paciente é instruído a olhar para um ponto fixo enquanto uma série de feixes de luz são projetados no olho. O auto refrator analisa como esses feixes de luz são refratados pela córnea e pelo cristalino, e então calcula a prescrição correta para corrigir qualquer erro refrativo detectado.

Uma das principais vantagens do auto refrator é a sua capacidade de realizar medições de forma rápida e sem a necessidade de uma resposta do paciente, o que é especialmente útil em crianças ou pacientes com dificuldades de comunicação. Além disso, sua precisão e objetividade tornam-no uma ferramenta confiável para determinar a prescrição de óculos ou lentes de contato. 

No entanto, é importante ressaltar que o auto refrator fornece apenas uma estimativa inicial da refração ocular e pode não levar em consideração todos os aspectos individuais do sistema visual de um paciente. Portanto, os resultados do auto refrator geralmente são combinados com uma avaliação clínica mais detalhada pelo oftalmologista para garantir uma prescrição precisa e adequada às necessidades visuais específicas de cada paciente.

Autorefrator

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Referências

YANOFF, Myron; DUKER, Jay S. Oftalmologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

Salmon, J. F. Kanski oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 9ª ed. Rio de Janeiro: GEN | Grupo Editorial Nacional S.A. Publicado pelo selo Editora Guanabara Koogan Ltda. 2023

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