O quanto você sabe sobre Medicina de Emergência? O Estratégia MED preparou esse texto para você conhecer essa área que, embora seja nova como especialidade, tem importância e complexidade ímpar. Continue no texto!
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O que é a Medicina de Emergência
A Medicina de Emergência é uma especialidade médica voltada ao atendimento rápido e eficiente a pacientes em situações críticas e frequentemente com risco de vida. Os médicos emergencistas devem possuir amplo conhecimento em diversas áreas médicas, já que, na maioria das vezes, lidam com pacientes que não têm diagnóstico prévio, mas que precisam de atendimento imediato.
Outros pontos fortes do especialista em Medicina de Emergência é trabalhar bem em equipe, assim como ser capaz de tomar decisões rápidas e precisas. Além disso, o profissional deve conhecer os processos administrativos relacionados ao atendimento em Urgência e Emergência, como o fluxo de profissionais, gestão de custos, insumos, entre outros.
A formação em Medicina de Emergência se mostrou ainda mais importante após a pandemia de COVID-19, já que a área fica na linha de frente e tem um papel crucial no atendimento adequado em pandemias, desastres ou eventos com múltiplas vítimas.
Atualmente, existem 779 especialistas em Medicina de Emergência no mercado de trabalho, de acordo com a Demografia Médica 2023. Entretanto, a área possui poucos profissionais pois ainda é uma especialidade “jovem”, já que foi reconhecida somente em 2015 no Brasil.
A representante da especialidade é a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE).
Áreas de Atuação para o profissional
Como visto, o especialista em Medicina de Emergência tem um trabalho difícil e delicado, mas este possui diversas áreas de atuação. As alas e os serviços de emergência hospitalar são os principais cenários de atuação do profissional, pois são neles que os médicos recebem, fazem a triagem, diagnosticam e tratam pacientes em condições urgentes.
Além disso, o médico emergencista pode atuar em unidades de pronto-socorro e em serviços pré-hospitalares, nos quais é fornecido atendimento médico imediato no local da ocorrência. Nesses casos, o profissional tem um papel crucial estabilizando os pacientes antes da transferência para o hospital.
Além da prática, muitos especialistas em Medicina de Emergência também podem se envolver em atividades de ensino e pesquisa, contribuindo para a formação de novos médicos e para o avanço da área.
Residência médica em Medicina de Emergência
Para se tornar um especialista em Medicina de Emergência, o profissional precisa realizar a residência médica na especialidade, que possui duração de 3 anos e é de acesso direto, ou uma especialização na área. Atualmente, 786 vagas para Medicina de Emergência e Medicina de Urgência estão autorizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) no Brasil.
Confira a matriz de competência do programa de Residência Médica em Medicina de Emergência no Brasil:
Assim, após cumprir a carga horária da residência médica ou do curso de especialização, o profissional deve ainda realizar a prova de título da ABRAMEDE e, após aprovação no exame, irá se tornar um especialista em Medicina de Emergência.
O programa de residência em Medicina de Emergência é referência no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP-SP), no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e na Unicamp.
Seleção
O processo seletivo para a residência médica em Medicina de Emergência se assemelha muito aos outros programas, com processo seletivo composto, na maioria das vezes, de prova objetiva e análise curricular, a depender da instituição desejada.
Já a concorrência nos processos seletivos é relativamente baixa, sendo a mais alta de 13,50 candidatos por vaga na Unicamp. Confira a concorrência da especialidade de Medicina de Emergência nas demais instituições e provas:
| Instituição | Relação candidato/vaga |
|---|---|
| HIAE | 10 |
| Unifesp | 8 |
| UNESP | 7,5 |
| FAMERP | 6 |
| USP-RP | 8,25 |
| SMS-RJ | 1,12 |
| SCMSP | 9,33 |
| SES-DF | 3,8 |
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