Neste texto, vamos mergulhar na residência médica em Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo (SCMSP). Abordaremos a estrutura robusta do programa, os desafios enfrentados pelos residentes, o volume cirúrgico significativo desde o início, o Pronto-Socorro movimentado e a colaboração entre os residentes e seus mentores. Prepare-se para uma visão completa desta experiência única para uma carreira médica de qualidade!
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A residência em Otorrinolaringologia na SCMSP
A residência médica em Otorrinolaringologia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é um ponto de destaque na carreira médica. Em um bate-papo exclusivo com o Estratégia MED, o médico Guilherme Mororó, atualmente no segundo ano do programa, compartilha informações cruciais sobre a sua experiência como residente na SCMSP.
Atualmente, são quatro vagas disponíveis a cada ano para a residência em Otorrinolaringologia, que possui duração de três anos. Durante o programa, os residentes têm um vínculo com a faculdade, embora a faculdade e o hospital estejam separados. No final do programa, todos devem passar na prova de título, que é um requisito comum para a prática da Otorrinolaringologia.
Clima e Hierarquia
O ambiente entre os residentes é acolhedor e diversificado, com médicos de várias origens geográficas. Isso enriquece a experiência de treinamento, ajudando os residentes a conhecer melhor a região e a se aproximar uns dos outros. Não há problemas significativos de hierarquia ou constrangimento entre os residentes, pois cada um tem funções bem definidas.
Quanto à relação com os chefes, a distância é maior no primeiro ano, quando os residentes geralmente trabalham no pronto-socorro e os chefes estão em outros ambulatórios. No entanto, à medida que o tempo passa, os residentes podem se aproximar dos chefes e tirar dúvidas com mais facilidade.
Estrutura e Desafios
A estrutura impressionante da Santa Casa de São Paulo surpreende muitos médicos. Com uma vasta gama de prédios e instalações, a instituição é notoriamente expansiva. Apesar das preocupações iniciais sobre falta de recursos e equipamentos, Guilherme garante que, até o momento, não houve escassez de materiais cirúrgicos durante sua residência. Este é um aspecto diferenciador, pois são raras as cirurgias canceladas devido à falta de instrumentos.
O departamento de Otorrinolaringologia está localizado em vários prédios, sendo que alguns foram recentemente renovados, melhorando significativamente a infraestrutura. O Pronto-Socorro, entretanto, pode ser considerado menos moderno em termos de estrutura, mas não compromete a qualidade do atendimento.
Dia a dia
O Pronto-Socorro de Otorrinolaringologia da SCMSP funciona das 7h às 15h e, embora não haja triagem, atende a uma extensa variedade de casos, desde simples até complexos. Isso proporciona aos residentes uma experiência de aprendizado rica e diversificada, já que lidam com uma ampla série de condições.
O primeiro ano de residência é particularmente desafiador, pois os residentes são responsáveis pelo Pronto-Socorro durante todo o ano. Isso proporciona uma oportunidade única de ganhar experiência prática e enfrentar uma ampla variedade de casos. Mesmo com o conhecimento adquirido durante a formação médica, os residentes logo percebem que a prática é muito diferente da teoria, exigindo adaptação constante e solução criativa de problemas.
Com um fluxo considerável de pacientes, o Pronto-Socorro se destaca pela grande demanda. Guilherme relata dias com mais de 90 pacientes, exigindo cooperação e amizade entre os residentes. A rotina envolve auxílio contínuo ao Pronto-Socorro para evitar sobrecarga.
Diferença entre os anos
Após superar o choque inicial do primeiro ano, ao perceber que a prática é diferente da teoria, os residentes aprendem a adaptar-se rapidamente. Além disso, o programa envolve meses específicos, como atendimentos de laringe, ouvido e nariz. Cirurgias e atendimentos aumentam gradualmente, permitindo aos residentes adquirir habilidades práticas desde o início.
A SCMSP oferece um notável volume cirúrgico, em que os residentes começam a operar já no segundo mês. O R1 é mentorado por R2 e R3, que estão sempre disponíveis para esclarecimento de dúvidas. A proximidade e a colaboração entre os residentes permitem trocas de conhecimento valiosas.
A independência cresce ao longo dos anos, com R2 e R3 assumindo funções específicas e estando de prontidão para orientações. Assegurando uma aprendizagem progressiva, a residência em Otorrinolaringologia na SCMSP é uma jornada desafiadora, porém enriquecedora, que fornece a base para se tornar um profissional experiente e confiante.
Descubra mais sobre o programa de residência médica em Otorrinolaringologia na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e o Dr. Guilherme Mororó, atual residente da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:
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