Como é a Residência Médica de Radiologia na UNIFESP
Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Radiologia na UNIFESP

Explorando os detalhes da residência em Radiologia por Diagnóstico por Imagem na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), este guia oferece insights abrangentes sobre o programa. Desde o equilíbrio entre volume de exames e carga horária até o desenvolvimento de habilidades práticas e aulas teóricas essenciais, você encontrará todas as informações necessárias para compreender essa experiência única. 

Explore os desafios e recompensas do R1 até o R3 e saiba mais sobre o papel da radiologia à frente da tecnologia médica. Então, se você está considerando uma carreira na Radiologia e Diagnóstico por Imagem, este texto é indispensável!

A residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem da UNIFESP

Para médicos em busca de uma residência dinâmica e enriquecedora, a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) oferece um programa de Radiologia que merece atenção. Gabriel Justo, residente do segundo ano do programa na UNIFESP, compartilhou conosco algumas informações cruciais sobre essa experiência única. 

Com um total de 12 residentes a cada ano e três anos de duração, o programa se destaca pela interação rica entre os participantes e pela atmosfera de proximidade e amizade. Além disso, a relação com os chefes da equipe é altamente positiva, com fácil acessibilidade e apoio constante. A comunicação é simplificada pelo envio de mensagens e imagens de exames, proporcionando uma valiosa fonte de esclarecimento de dúvidas.

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Estágios

A residência é dividida em vários estágios, começando pelo R1. Neste estágio inicial, os residentes passam dois meses em ultrassom. Além disso, existem estágios em áreas como mama, tórax, abdômen, neuro, gestão e tecnologia — em que os residentes aprendem sobre Inteligência Artificial — e gestão e negócios.

Durante o mês de gestão e Inteligência Artificial, os residentes visitam clínicas de radiologia para entender como operam e elaboram planos de negócios. Além disso, participam de aulas semanais, ministradas por especialistas em diversos campos. Os palestrantes compartilham suas experiências e trajetórias, fornecendo insights valiosos sobre como abrir e administrar uma clínica.

No que diz respeito à Inteligência Artificial, embora ainda não seja amplamente utilizada na prática clínica, os residentes estão explorando seu potencial. Alguns dos residentes da instituição, inclusive, estão dedicados a programar algoritmos para concursos de análise de imagem, um campo em crescimento. Esses algoritmos têm o objetivo de identificar condições médicas com base em imagens, embora sua aplicação clínica ainda seja limitada.

Aprendizado durante os anos

No primeiro ano (R1), os residentes enfrentam uma variedade de exames, incluindo tomografia, mamografia e ultrassom de mamas, além de ultrassom geral. A autonomia é encorajada desde o início, com os residentes realizando exames sob supervisão.

Para aqueles que não têm experiência na área, é importante entender que, durante a residência em Radiologia, o processo de laudar imagens é essencial. Os residentes escrevem laudos que são revisados e aprovados pelos chefes antes de serem liberados.

O segundo ano (R2) é caracterizado por rotações em tórax, abdômen, neurologia, cabeça e pescoço, bem como musculoesquelético e intervenção radiológica. Os R2 têm a oportunidade de realizar procedimentos, como drenagens e biópsias, enquanto observam e auxiliam em outros.

No terceiro ano (R3), o foco se volta ainda mais para a ressonância magnética e a interpretação de exames. Os residentes podem assumir mais responsabilidades no laudo de ressonâncias, seguindo o modelo de aprendizado progressivo.

Carga Horária

Em relação à carga horária, a residência em Radiologia na UNIFESP envolve cerca de 50 a 55 horas por semana, o que é geralmente considerado razoável. Alguns estágios podem demandar um pouco mais de tempo, mas, no geral, a carga horária é gerenciável. A maioria dos estágios também inclui plantões noturnos e nos fins de semana, com uma distribuição equitativa entre os R1, R2 e R3.

As aulas teóricas são realizadas diariamente das 7h às 8h, e três vezes por semana ao meio-dia ou à tarde. As aulas são frequentes e uma parte valiosa do programa de residência, pois proporcionam uma base teórica sólida.

Finalmente, quanto à possibilidade de realizar plantões externos, varia de acordo com o estágio. Em alguns estágios, é viável realizar plantões externos, enquanto em outros, a carga de trabalho e a fadiga podem limitar essa opção.

Em resumo, a residência em Radiologia na UNIFESP oferece um amplo espectro de experiências práticas e de aprendizado, incentivando a autonomia e preparando os residentes para um mercado de trabalho em que a proatividade é fundamental. 

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Gabriel Justo, atual residente da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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