A Anestesiologia é uma área crucial da medicina que desempenha um papel fundamental no suporte à cirurgia e ao bem-estar dos pacientes. Para entender melhor o que é ser um residente de Anestesiologia no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), conversamos com a médica Amanda Arruda, atual residente da instituição, que compartilhou suas experiências e visão sobre esta especialidade desafiadora e gratificante. Confira no texto a seguir.
A residência em Anestesiologia no HGF
Amanda Arruda é residente do primeiro ano (R1) de Anestesiologia no HGF. Formada em 2020 pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ela compartilha sua trajetória, que inclui experiência em outra residência antes de se juntar ao HGF, um dos maiores hospitais do estado do Ceará, conhecido principalmente por sua excelência na área de cirurgia.
O hospital possui 16 salas cirúrgicas, três delas dedicadas a pacientes de emergência, além de duas salas de cirurgia obstétrica. Amanda destaca a complexidade dos casos atendidos no HGF dentro das especialidades de Neurocirurgia, Cirurgias Plástica, Otorrinolaringologia, Ortopedia e Cirurgia Geral.
Ela também menciona que os pacientes do HGF frequentemente apresentam condições graves, muitas vezes chegando ao hospital em estados críticos, exigindo cuidados intensivos e uma equipe multidisciplinar.
Ambiente e relação com equipe
A residência médica em Anestesiologia no HGF é desafiadora e prepara os residentes para uma ampla gama de situações clínicas. Atualmente, o programa tem oito residentes no primeiro ano e o treinamento é estruturado de forma a abranger diversas especialidades médicas e cirúrgicas.
A residente destaca que a Anestesiologia é uma especialidade que exige independência e envolve um relacionamento próximo com a equipe cirúrgica. Ela elogia o ambiente de aprendizado no HGF, em que os residentes contam com o suporte dos staffs e têm acesso a atividades teóricas e práticas, além dos coordenadores estarem sempre dispostos a ensinar e ajudar quando necessário.
Experiências e desafios nos anos de residência em Anestesiologia no HGF
Ao longo dos anos de residência, os residentes passam por várias rotações e ganham experiência em diversas especialidades. Amanda descreve que os R1 geralmente começam com cirurgias de emergência, realizam plantões e atendem a pacientes que requerem cirurgias urgentes. Conforme avançam para os anos seguintes — R2 e R3, eles se envolvem em especialidades específicas, como Ortopedia, Radiologia Intervencionista, Transplante Renal e Hepático, além de Cirurgia de Trauma.
Junto à prática, o programa inclui atividades teóricas que abordam diversos temas relevantes para a Anestesiologia. Os residentes têm acesso a aulas semanais e sessões clínicas com coordenadores. Além disso, participam de sessões estaduais, promovendo interações com outros residentes de Anestesiologia do Ceará.
A médica também aborda os desafios na residência, como plantões noturnos e nos finais de semana, destacando a importância de encontrar um equilíbrio entre trabalho e descanso. Ela inclusive menciona a importância de ser proativo e estar disposto a aprender durante o treinamento.
Mercado de trabalho no Ceará
No Ceará, a Cooperativa de Anestesiologistas é uma opção comum para os residentes, oferecendo oportunidades de atendimento em hospitais públicos e privados. Ela destaca que o mercado de trabalho para Anestesiologia tem sido favorável, com alta demanda pela especialidade.
Descubra mais sobre o programa de residência médica em Anestesiologia no HGF, instituição participante da SURCE, com o bate-papo “Vida de Residente” entre a Professora Ana Luiza Viana e Amanda Arruda, médica residente da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:
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