Como é a Residência Médica de Cirurgia Geral na UNIFESP
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Cirurgia Geral na UNIFESP

A formação médica, especialmente em especialidades cirúrgicas, requer um processo rigoroso de aprendizado prático e teórico. A residência médica em Cirurgia Geral da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é conhecida por proporcionar aos seus residentes uma experiência completa e enriquecedora nesse sentido.

Para conhecermos um pouco mais sobre a residência médica da especialidade, conversamos com o Dr. Vinícius Sartori, ex-residente de Cirurgia Geral da UNIFESP — e atual residente em Cirurgia Vascular na instituição — para explorar os detalhes desse programa conceituado.

A residência em Cirurgia Geral na UNIFESP

Em um bate-papo esclarecedor, Vinícius Sartori, ex-médico residente em Cirurgia Geral na renomada UNIFESP, compartilhou suas experiências e insights sobre a jornada na área cirúrgica, ressaltando que a ideia de sair da residência como um cirurgião totalmente experiente é um mito. Ele explica que a formação cirúrgica não é um processo instantâneo, mas sim uma jornada de aprendizado gradual. Ao longo dos três anos de residência, os médicos em treinamento se deparam com uma variedade de casos, tecnologias e desafios clínicos, contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades práticas e conhecimento teórico.

Um dos aspectos mais notáveis da residência em Cirurgia Geral da UNIFESP é a ênfase no aprendizado prático. Os residentes têm a oportunidade de realizar uma ampla gama de procedimentos cirúrgicos, desde os mais simples até os mais complexos. Os chefes e preceptores desempenham um papel fundamental no monitoramento dos residentes, garantindo que eles adquiram as habilidades necessárias para se tornarem cirurgiões competentes.

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Estrutura dos estágios em Cirurgia Geral

No primeiro ano da residência, os residentes passam a maior parte do tempo no Hospital São Paulo, onde têm a oportunidade de vivenciar diferentes áreas da Cirurgia Geral. Os residentes são distribuídos entre o Pronto-Socorro e a Cirurgia Geral, e também têm a chance de passar por especialidades como Vascular, Urologia e outros setores. Com uma carga de trabalho intensa, o primeiro ano é voltado para a construção de uma base sólida de conhecimento e para a realização de procedimentos mais simples, como apendicectomias e cirurgias de hérnia.

O segundo ano marca uma transição significativa para os residentes, que agora têm a oportunidade de assumir um papel mais ativo em procedimentos cirúrgicos. A maior parte desse período é destinada à prática cirúrgica intensiva em hospitais secundários, onde os residentes operam em diversas áreas da Cirurgia Geral. O programa também inclui rotações em hospitais afiliados, permitindo que os residentes se envolvam em procedimentos e cirurgias eletivas.

No terceiro e último ano, os residentes desenvolvem habilidades de liderança e aprendem a coordenar equipes de residentes mais novos. Além disso, têm a oportunidade de se especializar ainda mais e explorar áreas de seu interesse, como Cirurgia Oncológica, Transplantes e Cirurgia Bariátrica. Embora o foco seja menos na quantidade de procedimentos e mais na qualidade, os residentes têm a chance de aprimorar suas habilidades cirúrgicas e aprofundar seus conhecimentos.

Carga horária e diferenciais do programa

Sobre a carga horária e a gestão do tempo durante a residência, Vinícius reconhece que as demandas são intensas e que os primeiros anos podem ser mais desafiadores em termos de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. No entanto, à medida que os residentes progridem na formação, eles tendem a ganhar mais autonomia e flexibilidade para gerenciar seu tempo, permitindo a realização de atividades fora do ambiente hospitalar.

Já a possibilidade de atuar em hospitais secundários durante a formação cirúrgica frequentemente se torna uma vitrine para os residentes trabalharem após a conclusão da residência. A experiência adquirida nesses hospitais secundários pode ser uma vantagem na busca por oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional.

Ao abordar a parte teórica da residência, Vinícius descreve as atividades educacionais oferecidas, incluindo aulas semanais, reuniões de especialidade e treinamentos práticos em técnicas como ultrassom e laparoscopia. Ele enfatiza que o aprendizado teórico é uma parte fundamental do processo, mas que a experiência clínica prática desempenha um papel crucial na formação de um cirurgião competente.

Ao concluir a residência em Cirurgia Geral da UNIFESP, os residentes saem com uma base sólida em Cirurgia Geral, prontos para enfrentar desafios no mundo da medicina. Eles não apenas adquirem habilidades cirúrgicas avançadas, mas também desenvolvem uma abordagem clínica abrangente e uma compreensão profunda das complexidades da cirurgia.

A residência médica em Cirurgia Geral da instituição oferece uma jornada intensa e gratificante para aqueles que desejam se destacar na especialidade. Os residentes são preparados para enfrentar uma ampla variedade de situações clínicas e cirúrgicas, equipados com a experiência e o conhecimento necessários para uma carreira bem-sucedida como cirurgiões.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Cirurgia Geral na UNIFESP com o bate-papo “Vida de Residente” entre a Professora Ana Luiza Viana e Vinícius Sartori, ex-residente da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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