Mais Médicos divulga critérios para seleção de tutores acadêmicos e supervisores
Créditos: Foto de divulgação

Mais Médicos divulga critérios para seleção de tutores acadêmicos e supervisores

Instituições Supervisoras do programa Mais Médicos deverão adotar aos critérios listados na resolução para selecionar os futuros tutores acadêmicos e supervisores

O Ministério da Saúde juntamente à Secretaria de Atenção Primária à Saúde divulgaram hoje (03) no Diário Oficial da União a resolução que dispõe sobre os critérios de seleção de tutores acadêmicos e supervisores do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB). Os critérios serão adotados pelas instituições de educação superior brasileiras categorizadas como Instituições Supervisoras do programa. Confira o documento:

Critérios para seleção de tutores acadêmicos e supervisores 

A função de selecionar os tutores acadêmicos e supervisores foi atribuída às instituições públicas de educação superior brasileiras. Além de selecionar os profissionais, as instituições são responsáveis pela supervisão acadêmica dos médicos participantes do projeto e pelas atividades assistenciais de integração ensino-serviço.

As instituições supervisoras realizarão a seleção dos tutores acadêmicos atribuindo pontuação prioritária, em ordem, aos critérios abaixo relacionados. Os itens em negrito são de caráter obrigatório e serão eliminados da seleção os candidatos que deixarem de atendê-los:

  1. Ter concluído programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade;
  2. Possuir título de especialista em Medicina de Família e Comunidade;
  3. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade e possuir experiência mínima de 1 ano em supervisão, coordenação, preceptoria e/ou docência em Programas de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade;
  4. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade e possuir experiência mínima de 1 ano em docência na área de Medicina de Família e Comunidade;
  5. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade e possuir experiência mínima de 1 ano em tutoria e/ou supervisão em programas de provimento do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação;
  6. Ter formação em preceptoria;
  7. Ter concluído curso de Doutorado em Saúde da Família; ou Saúde Coletiva; ou Saúde Pública; ou Saúde Comunitária; ou Medicina Preventiva e Social; ou áreas afins;
  8. Ter concluído curso de Mestrado em Saúde da Família; ou Saúde Coletiva; ou Saúde Pública; ou Saúde Comunitária; ou Medicina Preventiva e Social; ou áreas afins;
  9. Ter concluído curso de Especialização de 360 horas em Saúde da Família; ou Saúde Coletiva; ou Saúde Pública; ou Saúde Comunitária; ou Medicina Preventiva e Social; ou áreas afins;
  10. Ser especialista em Medicina de Família e Comunidade e possuir experiência mínima de 1 ano em gestão de serviços de Atenção Primária à Saúde;
  11. Possuir experiência mínima de 1 ano em processos formativos na modalidade de Educação à Distância;
  12. Possuir experiência mínima de 1 ano em docência em áreas afins a atenção primária (Clínica Médica ou Pediatria ou Ginecologia e Obstetrícia);
  13. Ter participado em cursos de formação de preceptores de Educação em Saúde;
  14. Possuir experiência mínima de 1 ano assistencial em serviços de Atenção Primária à Saúde; e
  15. Possuir experiência mínima de 1 ano em teleconsultoria e/ou segunda opinião formativa (SOF).

Os critérios 1 e 2 representam, somados, no mínimo 60% da pontuação total atribuída aos critérios de seleção dos tutores acadêmicos. Os demais pesos para os itens serão definidos pela instituição supervisora.

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Mais Médicos 

O programa Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do governo federal para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada preferencial ao SUS. A APS está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. 

O Mais Médicos foi lançado em 2013, mas passou por uma reformulação e foi relançado em 2023. Segundo o Ministério da Saúde, o programa trabalha sob três pilares: a estratégia de contratação emergencial de médicos; a expansão do número de vagas para os cursos de medicina e residência médica em várias regiões do país; e a implantação de um novo currículo com formação voltada para o atendimento mais humanizado, com foco na valorização da Atenção Básica, além de ações voltadas à infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde.

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