Flashcards de Fibrilação Atrial

É uma arritmia cardíaca originada no átrio, caracterizada por uma ativação elétrica atrial descoordenada e desorganizada, resultando em uma resposta ventricular irregularmente irregular.

A prevalência é de cerca de 1-2% na população geral, chegando a 10% em pessoas acima de 80 anos.

Idade avançada, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiopatias estruturais e apneia do sono.

Fibrilação atrial paroxística, fibrilação atrial persistente, fibrilação atrial persistente de longa duração e fibrilação atrial permanente.

Duração inferior a 7 dias, usualmente menos de 24 horas, e resolução espontânea.

Duração acima de 7 dias e manutenção da arritmia caso não haja cardioversão.

Fibrilação atrial com duração superior a 7 dias e que tanto o médico quanto o paciente optaram por não tentar mais a reversão do ritmo.

Palpitações, desconforto no tórax, tonturas, dispneia, períodos de escurecimento visual, sudorese fria e poliúria.

Ritmo cardíaco irregularmente irregular, ausência da quarta bulha cardíaca (B4) e ausência da onda “A” no pulso venoso.

O diganóstico é feito por ECG, que mostrará frequência cardíaca elevada (100-180 bpm), QRS estreito (<120 ms), ausência da onda P e ritmo irregular.

Contar o número de intervalos RR em 15 cm e multiplicar por 10 para obter a frequência cardíaca média.

Arritmia originada no átrio cardíaco fazendo com que o átrio se contraia em alta frequência – cerca de 300 vezes por minutos.

O ECG mostra ondas “F” sem linhas isoelétricas entre elas, com aspecto de serrote, principalmente em DII, DII, aVF e V1.

Flutter atrial associado, falência cardíaca, taquicardiomiopatia, congestão pulmonar e tromboembolismo.

CHA2DS2VASc

C: insuficiência cardíaca (1 ponto)

H: hipertensão (1 ponto)

A: idade ≥ 75 anos (2 pontos)

D: diabetes mellitus (1 ponto)

S: AVE ou AIT prévio (2 pontos)

V: vasculopatia (1 ponto)

A: idade entre 65 e 74 anos (1 ponto)

Sc: sexo feminino (1 ponto).

Conforme a pontuação do escore CHA2DS2-VASC: ≥ 2 pontos sempre anticoagular, 1 ponto de preferência anticoagular, 0 pontos não há necessidade de anticoagular.

As principais são os anticoagulantes de ação direta (DOACs) como dabigatrana, rivaroxabana, edoxabana e apixabana. Na sua contraindicação fazer o uso de Varfarina e monitorizar o INR.

DOACs são contraindicados em: pacientes com próteses metálicas cardíacas, estenose mitral moderada a grave, doença renal crônica avançada (clearance < 15 ml/min), algumas trombofilias e gestantes.

Fibrilação < 48 horas: fazer a cardioversão.

Fibrilação > 48 horas: fazer o ecocardiograma transesofágico, e se não houver trombo, pode cardioverter.

1) Betabloqueadores;

2) Antagonistas de canais de cálcio não-diidropiridínicos; e

3) Digitálicos.

Cardioverter eletricamente (mais efetivo) ou cardioverter de forma química (ou ainda associação de ambos).

Amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida, propafenona e flecainida.

Cardioversão elétrica sincronizada imediata (100-200 J).

Pacientes sintomáticos com FA paroxística ou persistente refratária a pelo menos uma droga antiarrítmica e pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida devido à taquicardiomiopatia.

Ablação por radiofrequência, ablação/modificação do nódulo AV e cirurgia.

É o sofrimento cardíaco causado por taquicardia constante, podendo levar à insuficiência cardíaca.