Olá, meu Doutor e minha Doutora! A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença com diversidade de agentes, de reservatórios e de vetores que apresenta diferentes padrões de transmissão e um conhecimento ainda limitado sobre alguns aspectos, o que a torna de difícil controle. Que tal praticarmos alguns flashcards para aprofundar nosso entendimento sobre essa condição?
O estudo funcionará da seguinte forma:
- Leia todas as perguntas e tente respondê-las sem o auxílio de nenhum material (você pode responder verbalmente ou escrever as respostas em uma folha);
- Após responder todas as perguntas, volte, confira as respostas e anote sua porcentagem de acertos.
- Realize a revisão dos flashcards dentro de alguns dias conforme a dificuldade. A cada revisão, aumente o tempo para a revisão seguinte!
- O estudo pode ser feito individualmente ou em grupo com amigos.
Bons estudos!
Navegue pelo conteúdo
Flashcard 1
O que é a leishmaniose tegumentar e qual é sua causa?
Resposta
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania.
Flashcard 2
Quais são os principais países afetados pela leishmaniose tegumentar?
Resposta
Cerca de 85% dos casos ocorrem em 8 países: Afeganistão, Argélia, Brasil, Colômbia, República Islâmica do Irã, Iraque, Peru e República Árabe Síria.
Flashcard 3
Como é transmitida a leishmaniose tegumentar?
Resposta
A doença é transmitida ao ser humano pela picada das fêmeas de flebotomíneos (espécie de mosca) infectadas.
Os insetos pertencem à ordem Diptera, família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito-palha, tatuquira e birigui.
Flashcard 4
Quais são os principais gêneros de flebotomíneos transmissores da leishmaniose tegumentar?
Resposta
No Brasil, as principais espécies envolvidas na transmissão da LT são: Lutzomyia flaviscutellata, Lu. whitmani, Lu. umbratilis, Lu. intermedia, Lu. wellcomei e Lu. migonei.
Flashcard 5
Quais são as 3 principais espécies de Leishmania associadas à leishmaniose tegumentar no Brasil?
Resposta
No Brasil, há 7 espécies de leishmanias envolvidas na ocorrência de casos de LT. As mais importantes são: Leishmania (Leishmania) amazonensis, L. (Viannia) guyanensis e L.(V.) braziliensis.
Flashcard 6
Explique o ciclo de vida da Leishmania
Resposta
O ciclo de vida da Leishmania envolve a transmissão pela picada de flebotomíneos infectados para mamíferos reservatórios. A Leishmania persiste como parasitas intracelulares em macrófagos de tecidos hospedeiros. Os parasitas são transmitidos quando os flebotomíneos ingerem parasitas amastigotas, que se desenvolvem em promastigotas no intestino do vetor, sendo regurgitados para o próximo hospedeiro durante a alimentação.
Flashcard 7
Quais são os tipos de leishmaniose tegumentar?
Resposta
Classicamente, a doença manifesta-se sob duas formas: leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas.
Flashcard 8
Quais são as manifestações clínicas da leishmaniose tegumentar?
Resposta
Os sintomas da Leishmaniose Tegumentar (LT) são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.
Flashcard 9
Verdadeiro ou Falso: A suscetibilidade de infecção por Leishmaniose Tegumentar (LT) é universal. A infecção e a doença conferem imunidade ao paciente.
Resposta
Falso. A infecção e a doença não conferem imunidade ao paciente.
Flashcard 10
Quais são os tipos de leishmaniose cutânea?
Resposta
Forma cutânea localizada
Forma cutânea disseminada
Forma recidiva cutis
Forma cutânea difusa
Flashcard 11
Quais são os tipos de leishmaniose mucosa?
Resposta
Forma mucosa tardia
Forma mucosa sem lesão cutânea prévia
Forma mucosa concomitante
Forma mucosa contígua
Forma mucosa primária
Flashcard 12
Tipo de Leishmaniose tegumentar apresentada pelo paciente:
Resposta
Leishmaniose cutânea localizada. Lesão ulcerada franca, única, arredondada, com bordas elevadas, infiltradas e fundo granuloso.
Flashcard 13
Tipo de Leishmaniose tegumentar apresentada pelo paciente:
Resposta
Forma cutânea disseminada. Apresentando múltiplas lesões papulares, algumas com ulceração superficial.
Flashcard 14
Tipo de Leishmaniose tegumentar apresentada pelo paciente:
Resposta
Forma recidiva cútis. Lesão apresentando cicatrização central com bordas infiltradas em algumas áreas e lesões satélites ao redor.
Flashcard 15
Cite 3 diagnósticos diferencias da leishmaniose tegumentar
Resposta
- Sífilis
- Hanseníase
- Tuberculose cutânea
- Pioderma gangrenoso
- Linfoma Cutâneo
- Psoríase
- miíase cutânea
- pioderma gangrenoso
- ectima
- impetigo
- sarcoidose
- prurigo nodular
- líquen simples crônico
- picada de aranha
- úlcera tropical
- antraz cutâneo
- nocardiose
- actinomicose
Flashcard 16
Como é feito o diagnóstico da leishmaniose cutânea?
Resposta
Flashcard 17
Como é feito o diagnóstico da leishmaniose mucosa?
Resposta
Flashcard 18
Quais medicamentos utilizados no tratamento da leishmaniose tegumentar?
Resposta
As opções de tratamento incluem uma variedade de agentes terapêuticos, como azólicos, miltefosina, antimoniais pentavalentes, anfotericina B e pentamidina.
Venha fazer parte da maior plataforma de Medicina do Brasil! O Estrategia MED possui os materiais mais atualizados e cursos ministrados por especialistas na área. Não perca a oportunidade de elevar seus estudos, inscreva-se agora e comece a construir um caminho de excelência na medicina!
Veja Também
- Resumo de Leishmaniose Cutânea: manifestações clínicas e mais!
- Flashcards de Cefalosporinas
- Flashcards de Bronquiolite Aguda
- Flashcards de Apendicite Aguda
- Flashcards de Anemia Ferropriva
- Flashcards de Derrame Pleural
Referências Bibliográficas
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar — Brasília: Ministério da Saúde, 2017.